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CEO da Híbrido fala como o e-commerce se tornou diferencial estratégico nos negócios

Foto: divulgação.

Durante o pico da pandemia, as vendas online salvaram negócios. Segundo levantamento da Neotrust, no ano passado o e-commerce registrou um crescimento de 26,9% em relação ao ano anterior, totalizando um faturamento recorde de mais de R$161 bilhões. Agora, com a retomada da economia, se fortalece como diferencial estratégico no mercado.

Para saber mais sobre as tendências do setor, o Economia SC Drops conversou com Rhuan Willrich, CEO da Híbrido, agência com foco em soluções inovadoras para e-commerces, atuando desde o desenvolvimento de lojas virtuais a projetos de digital branding e mídia para o segmento. Confira abaixo:

O e-commerce foi um grande diferencial competitivo nos últimos dois anos. Essa realidade se mantém para os próximos anos?

Rhuan: Sem dúvidas. No período pós pandemia, foi um canal de sobrevivência para muitos empreendedores. Com o restabelecimento dos pontos físicos, o e-commerce mostra cada vez mais o papel estratégico de transformação digital que traz para as empresas de todos os portes, e assegura seu espaço cada vez maior nos direcionamentos e investimentos das empresas do mercado. Muitos clientes ainda nos questionam se tem espaço para entrar ou se o timing passou – e o que vemos são números bastante animadores. O mercado de e-commerce da América Latina foi o que mais cresceu no mundo pós pandemia, e quando olhamos para a penetração, ainda é o com mais espaço para crescimento. Estamos só no começo!

Por que o processo de digitalização das vendas foi impulsionado principalmente por conta da pandemia? O que não tinha antes disso?

Rhuan: Quando as marcas se deram conta, em várias regiões o comércio físico foi interrompido, sendo o digital a única forma de continuar transacionando. Porém, por mais que abrir uma loja virtual seja rápido, estruturar uma operação de e-commerce traz enormes desafios, que mostram que a mortalidade desse canal ainda é bastante alta no mercado brasileiro. Manter um estoque atualizado, ter todas as descrições vinculadas aos produtos, fotos de qualidade, capacidade no atendimento online, clareza sobre o investimento em tecnologia e marketing digital, além claro de um plano de negócios efetivo e uma visão de médio longo prazo é uma maturidade que poucas empresas possuíam. Algumas aceleraram essas discussões em investimentos, mas com o passar do tempo precisaram amadurecer em todas essas frentes para não ser um “voo de galinha”. 

O que exatamente mudou no comportamento do consumidor para o formato online?

Rhuan: Tivemos a entrada de muitos novos consumidores online. Aqueles que num primeiro momento estavam receosos, já sob posse de um cartão de crédito, começaram a avaliar o ecommerce como uma alternativa de comodidade e acesso, além de só um incentivo de melhor preço que foi o principal argumento do e-commerce durante muito tempo. Com o passar das gerações, e a mudança natural de hábitos do consumidor em virtude do momento pós pandêmico, o volume de vendas deve continuar em crescimento e conquistando novos membros ano após ano.

Como a tecnologia está ampliando as possibilidades de vendas online? O crescimento do e-commerce democratizou o mercado de vendas online? Quais os benefícios desse formato? O que ainda precisa melhorar?

Rhuan: As tecnologias, sem dúvida, estão se tornando mais acessíveis às possibilidades de atrair, reter e converter os consumidores online. À medida que o mercado se profissionaliza, a concorrência aumenta, a tendência é que o consumidor se sinta mais seguro e tenha um serviço de melhor qualidade. A tendência com a competição interna e externa também, com várias empresas de fora do país olhando para o Brasil (como Shopee, Shein, Alibaba), gerarão mais oportunidades para os consumidores e maior crescimento no mercado. Por ser um mercado ainda recente, sem um vasto campo bibliográfico e de formações específicas, ainda é comum para os empresários ter dificuldade em saber as principais estratégias, indicadores, casos de estudo para crescer uma operação de e-commerce. Nesse sentido, uma abertura para a inovação, para a agilidade na tomada de decisão, e especialmente uma decisão baseada em dados, tornarão a implementação do canal mais fluída e bem sucedida.

Quais as tendências do mercado para os próximos anos?

Rhuan: A clareza que as marcas precisam ter é sempre o consumidor no centro. Seja uma operação B2B ou B2C, quanto mais rápido entenderem o padrão comportamental do seu cliente, e tornar a experiência dele cada vez melhor, se diferenciam frente à concorrência. Temos visto iniciativas muito bem sucedidas de conversational commerce, usando os canais sociais e de relacionamento de uma forma mais escalável; live commerce, que aproxima e humaniza também marcas com consumidores e torna o processo de compra ainda mais facilitado; e por fim B2B e marketplaces ainda tem um grande espaço para serem explorados por diversas marcas, digitalizando os canais de venda físicos, aumentando a capilaridade e acesso aos seus clientes aos produtos da empresa.

E quem não optar pelo e-commerce. Há consequências?

Rhuan: Sem dúvidas. O consumidor cada vez mais está digital, com expectativas de velocidade, acesso e informações claras. Se a marca ainda não se adaptar, tornará a experiência de compra mais complexa e será ultrapassada pelos concorrentes.

Como a Híbrido atua nesse setor? Quais são os diferenciais? O que vocês estão resolvendo no mercado?

Rhuan: Atuamos de ponta a ponta para apoiar os nossos clientes na transformação digital por meio do e-commerce, utilizando de metodologia proprietária baseada no conceito ágil. Temos um time de mais de 90 profissionais especializados nas diferentes competências em tecnologia, design e negócios, certificados nas principais plataformas de mercado e empresas inovadoras como Google, Meta, Adobe e Vtex. 

Confira outras entrevistas do Economia SC Drops clicando aqui.

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