Timbó, que inicialmente teve sua economia apoiada em agricultura, passou a contar com a indústria como principal atividade.
O município, que tem um território de 161 km², agora caminha para desenvolver seu ecossistema de inovação, inclusive com potencial para um novo setor, o de tecnologia.
Para isso, a cidade está mobilizando entusiastas, grupos, entidades, gestão pública e instituições para sensibilizar principalmente as empresas a abrirem portas para ideias inovadoras que a comunidade têm a oferecer e, consequentemente, desenvolver a cidade em outros eixos.
“Em maio ocorreu o primeiro encontro com participação de 14 empresas. O start para o ecossistema foi feito pela Prefeitura de Timbó, através da Diretoria de Indústria, Comércio e Serviços em parceria com o Centro de Inovação Blumenau (CIB). A ACIMVI e o CDL serão convidados para as próximas etapas e reuniões”, destaca Junior Gama, diretor de Indústria, Comércio e Serviços e embaixador do CIB em Timbó.
No âmbito do poder público, há um grande esforço e suporte do executivo e legislativo em relação a legislação específica para viabilizar e incentivar a inovação na cidade.
“No ano passado foi aprovado o regulamento do Sandbox. Com isso, fomentamos a economia do município, aumentamos a geração de emprego e damos maior autonomia na área do empreendedorismo inovador e tecnológico. Estamos em contato com o poder executivo para criação de uma lei complementar que detalha quais serão os benefícios fiscais para que as empresas possam se desenvolver ainda mais”, complementa Flávio Germano Buzzi, vereador da cidade.
O Centro de Inovação Blumenau, que abraça todas as cidades que compõem a Associação de Municípios do Vale Europeu (AMVE), vai ajudar Timbó nessa jornada.
“Acreditamos no potencial do ecossistema de inovação e empreendedorismo de Timbó e estamos ajudando a criar oportunidades para esta ativação. Entre nossas ações, está a nomeação de embaixadores que vão aproximar as relações com os diversos setores da economia: governo, empresas, universidades e terceiro setor. Além disso, vamos começar a executar em Timbó, no mínimo, uma das funções determinadas pela Rede Catarinense de Centros de Inovação”, conclui Udo Schroeder, presidente do Conselho de Administração do Instituto Gene, entidade gestora do CIB.
A atuação de forma conjunta, com certeza trará bons frutos a curto, médio e longo prazo não só para Timbó, mas para a região como um todo.
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