O ambiente de trabalho está passando por transformações gigantescas nos últimos tempos.
Trabalho remoto, trabalho híbrido, equilíbrio entre vida pessoal e atividade profissional. Além disso, novas demandas têm sido exigidas aos profissionais: mais conexão com as novas tecnologias, soft skills, inteligência emocional e capacidade de adaptação às constantes mudanças.
Nesse cenário, temos extremos do espectro: de um lado a precarização de diversas atividades e, do outro, grupos de poder que atuam fortemente para manter seus privilégios históricos.
Nesse contexto, os profissionais também mudaram e evoluíram, e percebe-se uma preferência por trabalhar remotamente, quando possível.
Muitas empresas estão tentando se adaptar a essa nova realidade, nesse momento de transição para o pós-pandemia.
A busca agora é pelo equilíbrio, para acertar se e como deve ser feito o trabalho híbrido, em atividades que ele faz sentido.
O foco deve se alinhar aos desejos e necessidades das pessoas com os objetivos estratégicos da empresa, para entregar valor real ao mercado, aprimorando produtos e serviços. Aqui temos dois exemplos interessantes:
A Apple, maior empresa de tecnologia do planeta, está implantando trabalho híbrido, mas enfatizando a necessidade de ter as atividades presenciais, especialmente nas áreas de engenharia.
Já Elon Musk, o homem mais rico do mundo, decretou que na Tesla todos devem trabalhar presencialmente. E, quem não concorda, pode sair da companhia.
Ele, inclusive, questiona: “claro que existem companhias que não exigem trabalho presencial. Mas quando foi a última vez que elas lançaram um novo produto excelente?”
Esses dois casos podem apontar para um fato relevante:
Para desenvolver projetos de altíssimo nível de tecnologia, envolvendo hardware e inovação multisetorial, as conexões presenciais são mais completas e proporcionam uma entrega de maior qualidade.
As empresas que estão na liderança tecnológica em seus campos de atuação podem ter uma vantagem competitiva ao aplicar esse nível de dedicação nos projetos.
Fato é que cada empresa, e cada líder, precisam decidir qual caminho irão seguir, e assumir as consequências. E quem não concordar com as regras, está livre para procurar outra empresa. O mercado está aberto.