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Caroline Dalmolin, da Meta, fala sobre metaverso e o que esperar da sua palestra no Startup Summit

Foto: divulgação.

Formada em administração de empresas pela UFSC e especialista em Design e Inovação pela ESPM, iniciou sua carreira na IBM, onde atuou desenvolvendo estratégias de liderança, fomento ao empreendedorismo e apoio à startups. Atualmente, Caroline Dalmolin é líder do time de Parcerias Estratégicas da Meta na América Latina, e é mais uma entrevistada da série especial de um dos maiores eventos de inovação, tecnologia e empreendedorismo do Brasil, o Startup Summit, que acontece nos dias 4 e 5 de agosto, em Florianópolis. Confira a entrevista exclusiva abaixo:

Para você, qual a importância do Startup Summit?

Caroline: Trazer pautas importantes de inovação, tecnologia e empreendedorismo para o ecossistema de SC, assim como conectar o estado com outros players relevantes do país e do mundo.

O que podemos esperar da sua palestra no evento?

Caroline: A palestra será sobre o próximo capítulo da internet, qual a visão da Meta sobre o metaverso e o que já é possível fazer com as tecnologias que já temos hoje para explorar experiências mais imersivas em diversas indústrias.

A Meta tem investido muito no metaverso, inclusive com um anúncio de U$ 50 milhões para os próximos dois anos. O que podemos esperar da empresa para o futuro a partir desse conceito?

Caroline: Em setembro do ano passado, lançamos um fundo de investimento de US$ 50 milhões para os próximos dois anos para explorar como podemos construir essas tecnologias de maneira responsável. Nossa visão de metaverso levará de 5 a 10 anos para se concretizar. Como falamos, o metaverso é o próximo capítulo da internet e estamos apenas no estágio de ‘internet discada’ de seu desenvolvimento!
A maneira como usamos a internet e o impacto dela em nossas vidas diárias foi evoluindo ao longo do tempo e as oportunidades que o metaverso trará são reais, a internet móvel já permitiu que as pessoas trabalhassem, estudassem e tivessem uma vida social de maneiras com menos limitações em relação à localização física e com o metaverso, será possível avançar ainda mais.

Qual sua dica para empresas que querem usar o metaverso como estratégia de negócios? O que fazer e o que não fazer? Como se diferenciar nesse meio?

Caroline: A realidade aumentada (AR) é uma das tecnologias presentes no desenvolvimento do metaverso e ótima oportunidade de iniciar no metaverso, pois já está entre nós por meio de filtros de realidade aumentada no Instagram e Facebook que projetam elementos virtuais no mundo real – mais de 700 milhões de pessoas usam efeitos de AR todos os meses no Facebook e Instagram. Estudos mostram que, durante a próxima década, a previsão é de que o metaverso alcance um bilhão de pessoas em todo o mundo, receba centenas de bilhões de dólares oriundos de comércio digital e sustente milhões de empregos para criadores e desenvolvedores. Podemos dizer que é a maior oportunidade de negócios desde a criação da internet e as empresas já podem começar a incluir em sua estratégia o uso do AR, que é a tecnologia que é considerada uma das portas de entrada para o metaverso.

Acompanhe os principais conteúdos sobre o Startup Summit aqui.

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