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Alexandre Grenteski fala sobre inovação na Unimed Grande Florianópolis e o que esperar da sua palestra no Startup Summit

Foto: divulgação.

Alexandre Grenteski, New Ventures Manager da Unimed Grande Florianópolis, é mais um entrevistado da série especial de um dos maiores eventos de inovação, tecnologia e empreendedorismo do Brasil, o Startup Summit, que acontece nos dias 4 e 5 de agosto, em Florianópolis.

Confira a entrevista exclusiva abaixo:

Para você, qual a importância do Startup Summit?

Alexandre: O Startup Summit é um dos eventos mais relevantes do ecossistema de inovação e empreendedorismo do Brasil. Estar presente é extremamente importante para qualquer marca que entenda a dinâmica do evento e que consiga construir relacionamentos produtivos. Para os participantes, certamente uma avalanche de conexões, conteúdos, compartilhamentos de boas práticas e, super acredito, negócios!

O que podemos esperar da sua palestra no evento?

Alexandre: A ideia de compartilhar conteúdo no Startup Summit veio de um reconhecimento, cada vez mais crescente, da boa estratégia em execução na Unimed Grande Florianópolis. Trata-se de um ambiente favorável, incentivado pela alta gestão e que se combina com uma cultura de impactar positivamente a vida dos clientes. Neste sentido, trago a experiência em 10 anos de envolvimento com inovação, inovação aberta, ambientes e ecossistemas de inovação, além de experiências compartilhadas em empresas do Brasil todo (via Open Innovation BR) para identificar alguns pontos relevantes do que são os principais desafios e paradigmas sobre cultura organizacional e inovação aberta. Não esperem receita mágica, pois ela não existe. Pouco metodológico, quase anárquico, tento ligar pontos sobre obviedades muitas vezes ignoradas e despercebidas.

Como a inovação tem transformado a UGF? Qual o impacto no mercado?

Alexandre: A inovação é parte do DNA da cooperativa e a busca é incessante desde a sua criação, há 50 anos. Mais recentemente, com a disseminação dos conceitos e a consequente maturidade dos ecossistemas, a estratégia começou também a incluir “Inovação Aberta” e passamos a buscar soluções prontas de mercado para resolver desafios e oportunidades internas, em processos e operações, com o objetivo sempre presente de melhorar a vida dos nossos beneficiários e a relação com os cooperados e rede. Como o cliente está sempre no centro, todas as soluções implementadas, em especial as que resolvem as burocracias e décadas de processos incrementais, impactam diretamente na vida prática deles. De certa forma, quando consolidada e compartilhada com as demais Unimeds e com o mercado em si, o próprio mercado de saúde suplementar acaba crescendo e melhorando para toda a sociedade. Nossa transformação acontece com a soma de todos estes comportamentos e todas estas inovações “pequenas” e outras “não tão pequenas assim”. Uma transformação consistente, regular e quase já totalmente natural, com inovação fazendo parte do dia a dia de todas as áreas e que só faz, cada vez mais, deixar todos os stakeholders satisfeitos em suas experiências com a Unimed Grande Florianópolis.

A telemedicina tem transformado a relação entre profissionais da saúde e pacientes e, na UGF também. Inclusive com o lançamento do Doctor-U, uma cápsula de pronto atendimento de telemedicina que faz o trabalho similar ao da triagem médica do pronto-socorro, conectando pacientes com médicos via teleconsulta em poucos instantes. Como a solução tem sido utilizada por vocês?

Alexandre: Nós acreditamos muito nesta mudança de comportamento. A pandemia e as restrições impostas por ela fizeram a curva de aceitação do cuidado médico à distância ser profundamente acelerada. Entretanto, existem ainda alguns pontos que precisam ser superados. A medição de sinais vitais, de forma confiável, é uma delas. Com a Doctor-U, a primeira cápsula de pronto atendimento remoto em telemedicina com aferição de sinais vitais, nós conseguimos resolver este desafio. Os clientes podem utilizar a estrutura tanto quando precisam de um atendimento primário, quanto para acompanhamento de um tratamento ou de cuidados contínuos. Hoje temos Doctor-Us instaladas dentro de grandes empresas, em locais de grande circulação de clientes e em cidades onde há alguma necessidade específica de ampliação de serviços/rede. Já foram contabilizadas quase 4 mil aferições e mais de 200 consultas. Entendemos, com estes números, inclusive, que a Doctor-U está realizando um belo papel no cuidado contínuo e preventivo, o que só trará ainda mais saúde e qualidade de vida para os nossos beneficiários.

No ano passado, vocês completaram 50 anos e o histórico recente é que a inovação e essa transformação digital têm sido um dos pilares da unidade. Agora, quais os próximos passos da UGF?

Alexandre: No nosso passado mais recente de aplicação e ampliação dos trabalhos de inovação e inovação aberta, buscamos incansavelmente soluções que pudessem tornar a vida dos clientes/usuários melhor e mais fácil. No touch mesmo, de onde surgiram, como exemplos: o novo APP, que é uma revolução na mão do cliente; a Doctor-U; a telemedicina colocada à disposição de todos os médicos cooperados e clientes, sem nenhum custo adicional; o plantão em telemedicina no site e no app; consultas agendadas em telemedicina também para especialidades; dentre outras tantas melhorias. Agora, queremos fazer um direcionamento estratégico importante, apontando todos os nossos holofotes, esforços e lanternas para nossos processos e operações internas. Muito ainda há para ser feito para e pelos nossos beneficiários, mas comprovadamente, as mudanças que geraram mais impacto foram as melhorias de processos internos. Queremos acelerá-las e oferecer um serviço operacional cada vez mais eficiente. Dessa forma,  teremos os nossos clientes satisfeitos, os cooperados engajados e as regulamentações devidamente cumpridas, bem como processos eficientes, transparentes e completamente compreendidos. A obsessão pelo cliente continua, ainda mais acelerada…

Acompanhe os principais conteúdos sobre o Startup Summit aqui.

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