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Co-fundador da a55 fala sobre se tornarem unicórnio, nova economia e o que esperar da sua palestra no Startup Summit

Foto: Adler Alcaraz/divulgação.

André Wetter, co-fundador e CBO da a55, fintech presente no Brasil e no México que trabalha com crédito para empresas de tecnologia e receita recorrente, é mais um entrevistado da série especial de um dos maiores eventos de inovação, tecnologia e empreendedorismo do Brasil, o Startup Summit, que acontece nos dias 4 e 5 de agosto, em Florianópolis.

Para você, qual a importância do Startup Summit?

André: O Startup Summit tem a importante missão de aquecer o ecossistema de inovação e empreendedorismo no Brasil. Diante dos desafios do cenário macroeconômico atual, que tem levado a retração de investimentos em diversas startups, um evento desse porte ajuda a impulsionar e fortalecer empresas. 

O que podemos esperar da sua palestra no evento?

André: Essa já é a minha segunda participação no Startup Summit. Desta vez vamos fazer um painel com outras fintechs. Neste ano o público pode esperar uma discussão sobre qual é o segredo de crescimento das fintechs. Hoje, a a55 é uma das startups cotadas para se tornar um unicórnio até o fim de 2023 e com certeza traremos como uma das pautas para o painel deste ano os desafios do crescimento. 

Qual foi o insight para fundar a a55 e quais os principais diferenciais?

André: O modelo de crédito tradicional não é direcionado para empresas asset-light como startups, pois muitas vezes o empreendedor não tem garantias reais, exigidas pelos bancos, por exemplo, ou histórico de crédito. Diferente dos modelos tradicionais, desenvolvemos uma tecnologia que consegue ver a base mensal de faturamento e a partir disso, conseguimos projetar o seu fluxo de caixa, necessidade de capital de giro e oferecer um crédito mais assertivo e acessível.

Como o mercado pode mudar a cultura do crédito, que na maioria das vezes está atrelado a algo “ruim”?

André: É difícil mudar uma cultura negativa, mas buscamos fazer isso levando informação e educação para o mercado. Nós queremos dar ao crédito um viés diferente, mostrando como é uma alternativa para ajudar e impulsionar o crescimento do negócio. Além disso, temos uma série de cases que mostram como o crédito pode beneficiar o negócio quando é corretamente utilizado e quando conseguimos analisar o cenário com base em dados. Já originamos mais de R$ 400 milhões em crédito, potencializando empresas no Brasil e no México. 

A A55 foi a primeira fintech brasileira especializada em empréstimo para empresas da nova economia. Qual foi o insight para esse modelo de negócio?

André: Esse insight veio da nossa experiência de fundadores, pois já trabalhávamos no mercado de tecnologia com investimentos. Percebemos que não havia acesso a crédito especialmente para empresas desse segmento (de tecnologia). Nós também já sabíamos sobre a dinâmica de crescimento e de faturamento dessas empresas. A partir disso, utilizamos modelos de financiamento baseado em receitas que já existiam, mas ainda não haviam sido aplicados de uma forma escalável no mercado latino-brasileiro.

Quais os próximos passos da empresa?

André: Diante da provável recessão, queremos continuar ajudando o empreendedor a crescer por meio do acesso ao crédito. A ideia é oferecer também novas modalidades de financiamento e investir em novas para aumentar o alcance das nossas soluções. Além disso, nós também queremos participar mais de eventos e palestras para ampliar o conhecimento sobre educação financeira para empreendedores. 

Acompanhe os principais conteúdos do Startup Summit clicando aqui.

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