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Digitalização de processos industriais da RUDOLPH entra na reta final

Foto: divulgação.

A digitalização dos processos industriais na planta da RUDOLPH, de Timbó, fornecedora de soluções em sistemas mecânicos complexos, com forte presença no setor automotivo, entra na fase final.

Um passo rumo à Indústria 4.0, conta com aporte do Programa Finep 2030 Empresarial, voltado a projetos considerados estratégicos no âmbito do programa Rota 2030, da Financiadora de Estudos e Projetos, empresa pública brasileira de fomento.

Conduzido em parceria com a PPI-Multitask, do Grupo WEG, o trabalho começou em janeiro e, ao longo do primeiro semestre, concentrou-se na validação e implementação dos recursos necessários, com investimento em tecnologia de ponta para suportar a aquisição e o processamento de dados em tempo real de mais de 120 máquinas, com produção 24 horas por dia. O projeto envolve investimentos de R$ 3 milhões.

Na etapa mais recente, em julho, a empresa iniciou a instalação das redes de dados, software e infraestrutura para internet que suporta o sinal 5G.

Com isso, segundo o diretor de operações, Zico Rezini, já é possível gerar informações on-line para acompanhamento da produção diária.

Está em andamento, também, a implementação de inteligência artificial para gestão e planejamento da produção, desta vez em parceria com a Fundação Certi, especializada no desenvolvimento e implantação de processos industriais inteligentes.

Até a conclusão do projeto, todo o parque fabril da empresa estará integrado ao sistema, que é compatível com sinal 5G.

“Já contamos com 32 terminais touch screen em uso sem a necessidade de cabeamento. Isso torna o processo flexível e mais clean”, detalha.

Com a incorporação da inteligência artificial, haverá ganhos na gestão de estoques e um melhor planejamento das atividades e rotinas produtivas, assegurando o pleno atendimento das entregas e agilizando a resposta a eventuais gargalos e desvios.

“Vamos ganhar agilidade e competitividade. Nos times envolvidos, percebemos a empolgação pela novidade e a integração do homem com a tecnologia e as soluções 4.0 aplicadas. Em 2023, teremos um processo ainda mais robusto, flexível, e assim será possível ofertar ao mercado produtos com alto nível de competitividade”, conclui.

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