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O futuro é mobile: o que a experiência do usuário nos diz

Foto: divulgação.

Por Rodrigo Hülsenbeck, CEO da Premiersoft.

Quando uma empresa deseja melhorar a experiência do seu cliente, as experiências online são um dos primeiros tópicos a serem explorados. Isso porque estar conectado ao mundo, especialmente através do smartphone, e utilizá-lo para resolver praticamente tudo do seu dia a dia virou um hábito comum do brasileiro.

Para se ter uma ideia desse impacto, somente entre 2019 e 2021, o aumento do tempo médio de conexão no celular subiu 45%. O brasileiro passa, em média, mais de cinco horas por dia no seu smartphone, seja em apps de conversas, redes sociais, trabalho ou lazer.

Isso significa, que mais do que estar online, o consumidor preza pelo mobile. A mobilidade é, portanto, um dos grandes pontos do futuro dos negócios – o futuro, por si só, é mobile. No e-commerce, por exemplo, são os apps que se destacam como a opção mais buscada pelo consumidor: foram mais de 15 milhões de downloads desse tipo de aplicativo só no primeiro semestre de 2022, segundo a RankMyApp.

O próprio consumidor deixa claro o quão conveniente e importante a mobilidade se tornou em sua jornada de consumo, marcada por interação e soluções que vão além de serviços básicos. Ele pesquisa, escolhe, consome, se informa, resolve diversas questões e interage através do celular porque o mundo evolui dessa forma – e não há como ser um negócio competitivo sem observar a tendência de consumo.

Um exemplo muito prático de mobilidade no nosso dia a dia é o crescente uso de formas de pagamento atreladas ao smartphone. Para grande parte dos consumidores, usar o cartão para pagamento já é algo do passado. Apps que permitem aproximação e o próprio Pix mudaram a realidade do brasileiro, que pode sair de casa tranquilamente sem sua carteira – tudo o que precisa, da habilitação de trânsito ao cartão do banco, estão armazenados e seguros em seu celular.

O mobile também está aliado à produtividade: o acesso a e-mails quando o profissional está viajando a trabalho, por exemplo, tornou a tomada de decisão das empresas muito mais ágil. O acesso a documentos, facilidade na resolução das ações do dia a dia e nas entregas das próprias atribuições profissionais nunca foram tão facilitadas. Mesmo que o computador não esteja com você, é possível interagir, resolver e agilizar demandas de diversos âmbitos, graças às versões mobile de sistemas de trabalho. E essa realidade não é mais um diferencial para o fornecedor de soluções ou serviços, mas uma necessidade básica para seguir competitivo.

A mobilidade é essencial e os smartphones serão, cada vez mais, um meio e não apenas uma ferramenta. Conectar aplicativos de conversa em seu computador, por exemplo, e usá-lo sem a necessidade de ter o celular perto é uma das iniciativas que apontam para isso.

E a experiência do usuário vai muito além: a mobilidade é também um caminho para melhor qualidade de vida, controle da saúde e da rotina, entre tantas outras funcionalidades que nosso smartphone traz, como um meio de nos conectar ao mundo em suas mais infinitas possibilidades.

Como pontuou Ger Leonhard, “os próximos 10 anos trarão mais mudanças que os 100 anos anteriores” e empresas que não estiverem conectadas com a evolução dificilmente irão sobreviver a este processo.

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