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Como usar a tecnologia para potencializar pilares do ESG

Foto: divulgação.

Não há mais espaço no mercado para empresas que não tenham responsabilidade com diversidade, sustentabilidade e governança corporativa.

É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Google Trends, que aponta que o interesse na busca pelo termo ESG no Brasil triplicou no último ano, com um crescimento de 150%.

Outra pesquisa, da Toro Investimentos, revela que corporações com boas práticas ESG correm menos riscos de enfrentarem problemas jurídicos, trabalhistas, fraudes e sofrer ações por impacto ao meio ambiente.

Mas apesar do tema ser cada vez mais presente no mundo dos negócios, há um grande desafio em organizar e executar ações que envolvam este modelo de gestão. E é aqui que a tecnologia passa a ter papel fundamental.

“Sem tecnologia é impossível uma empresa entregar seus objetivos de ESG. A inteligência artificial ajuda a potencializar os resultados frente a todos os pilares, e hoje há soluções para qualquer tipo de ação”, afirma Jean Paul Vieira, diretor de marketing e produto na Senior Sistemas.

Segundo um estudo realizado pela Grant Thorton, ao menos 39% das empresas entrevistadas estão desenvolvendo um plano estratégico com abordagem ESG. Para 47% dos entrevistados brasileiros a prioridade é o pilar ambiental, que prevê a preservação e recuperação do meio ambiente. Em seguida, 29% das empresas estão priorizando o pilar social e 16% priorizam a governança.

O executivo explica que, para que todos esses números saiam do papel, as empresas precisam começar a enxergar a tecnologia como principal aliada na busca por resultados efetivos:

“Hoje vemos muitas empresas falando de ESG, porém nem todas conseguem executar as ações que se propõem a fazer”, comenta. “Isso acontece por três motivos: metas inalcançáveis, falta de pesquisa de mercado e mal uso, ou nenhum, de soluções tecnológicas”.

TECNOLOGIA, MEIO AMBIENTE E MELHORES PRÁTICAS DE RH

De acordo com uma pesquisa recente da agência de pesquisa norte-americana, Union + Webster, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), quase 90% dos brasileiros preferem empresas com práticas sustentáveis na hora de fazer as suas compras ou investimentos, e 70% deles dizem não se importar em pagar mais por isso.

“O mercado de tecnologia desenvolve cada vez mais soluções para reduzir o uso de papel nos processos gerenciais, otimizando processos burocráticos. Podemos exemplificar citando aqui soluções como assinatura eletrônica, o armazenamento em nuvem e a própria digitalização de documentos, recursos disponíveis em plataformas ERP, por exemplo”, detalha Jean.

Outro ponto bastante forte é a conscientização social das organizações. De acordo com uma pesquisa da Harvard Business Review, ao menos 45% das pessoas que trabalham em empresas que acolhem a diversidade disseram que a participação de mercado cresceu em relação ao ano anterior, e 70% afirmam que a organização conquistou um novo mercado. Porém, apesar do assunto estar em pauta atualmente, um estudo da Gartner revelou que apenas 12% dos líderes de RH veem as empresas como eficientes nas estratégias de aumento da diversidade.

“A tecnologia nos aproxima de diferentes formas na sociedade e cultura e não seria diferente no ambiente empresarial. Com a nossa plataforma HCM, por exemplo, conseguimos ajudar as empresas a terem mais eficiência para otimizar rotinas e processos do dia a dia da operação, inteligência de dados que apoiam as tomadas de decisão e acesso a informações e bem-estar para os colaboradores, permitindo humanizar as relações para atender as demandas do RH de hoje e do futuro”, ressalta. 

GOVERNANÇA ALIADA A TECNOLOGIA

Outro pilar de extrema importância dentro das práticas de ESG é a governança, que prega uma gestão mais participativa, clara e eficiente dentro das empresas. E a tecnologia se mostra muito eficaz nesta questão, já que ajuda a dar maior transparência e credibilidade a processos internos nos mais diferentes níveis organizacionais.

“A tecnologia vem para agregar eficácia e segurança nas ações internas. Entre as principais inovações está o uso de softwares de gestão em nuvem, que permite um controle mais acurado e seguro das informações, centralizando a gestão dos diferentes departamentos da empresa, facilitando a colaboração entre os funcionários, o acesso à análise de dados e a identificação de riscos potenciais, permitindo assim um processo de tomada de decisão mais sólido e assertivo”, comenta.

A utilização intensiva de tecnologia para a governança auxilia e torna mais seguro os processos de transparência, eficiência operacional, compartilhamento de informações e eficiência administrativa.

“Respeitar a agenda ESG e adotar métodos e estratégias que representem todos os pilares vem deixando de ser apenas o diferencial, mas também começa a aparecer frequentemente como uma exigência do mercado para com as empresas e organizações”, conclui.

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