O RD Summit não é mais um evento, é um festival

Por André Novellino, head de marketing do Pravaler.

A grande maioria dos eventos corporativos vem se reinventando, e isso tem acontecido rapidamente, mas o RD Summit consegue trazer um novo olhar na maneira de produzir e realizar um evento. Eu resumiria que, a edição deste ano, focou em criar espaços. Espaços para discussão, espaços de inclusão e espaços de reflexão.

A programação, como sempre, estava muito bem trabalhada, mas o destaque ficou para as curadorias de conteúdo, que enriqueceram ainda mais a diversidade de ideias e pessoas presentes. A Profissas trouxe, com muito cuidado e carinho, pautas importantes a serem discutidas no cenário de inovação, além de ter criado espaços de inclusão e de escuta para as minorias. O projeto Mindshifters: mentes que transformam, foi outro acerto incrível da organização. Dar a oportunidade para empreendedores menos hypados ocuparem, por exemplo, a plenária, foi incrível. Rosangela Menezes, fundadora da Awele, certamente foi responsável por uma das palestras mais marcantes, com conteúdo, originalidade e autenticidade, elementos pouco vistos em eventos corporativos.

Toda a construção do evento facilitava a conexão de pessoas, do carinho em organizar uma feira com artesãos locais, até mesmo com a disponibilização de espaços para gravação de podcasts e projetos de impacto. O RD não é mais um evento, é um festival.

Existe um ponto que foi muito bem explorado pela organização: a profundidade dos conteúdos. Já que essa edição abraçou e criou espaços para iniciantes, que ainda estão dando os primeiros passos no universo do Marketing e Vendas, além de profissionais que precisam potencializar conhecimentos com grandes nomes do mercado como, por exemplo, o Wil Reynolds.

O RD Summit consegue colocar no seu palco principal, April Dunford, uma executiva que passou por companhias como Oracle, IBM e Huawei, mas também coloca Bianca Andrade, empresária e digital influencer, mais conhecida como Boca Rosa. Isso tem um forte simbolismo, de ser democrático e responsável com a curadoria dos conteúdos, pois a diversidade de ideias é muito rica para qualquer profissional, e conhecer diferentes pontos de vista é certamente um ótimo caminho.

Como todo bom festival, não poderia deixar de existir uma celebração. Manuseando muito bem a energia dos congressistas, o RD Summit soube dosar conteúdo, networking e entretenimento. O que fica é: o RD Summit deixou de ser um evento corporativo e figura agora como um dos festivais que tomou a programação de todos os estados.

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