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Marca-texto: os insights de Você, Eu e os Robôs, escrito por Martha Gabriel

Foto: Ana Paula Dahlke.

Estavam com saudades das minhas leituras? Confesso que os últimos dois meses têm sido turbulentos e a leitura ficou acumulada, mas felizmente eu consegui terminar mais uma obra.

Durante o RD Summit, em Florianópolis, tive o privilégio de assistir a palestra da Martha Gabriel, que após a sua apresentação ficou por horas autografando seus livros no estande da Mlabs. Óbvio que eu comprei o meu e peguei a fila! 

Tão simpática e atenciosa com cada um que passou por ali, tive o Você, Eu e os Robôs assinado por ela e ainda descolei uma foto, que vocês podem ver no meu perfil no Instagram @anapauladahlke 

Abaixo, deixo os principais insights do livro:

Página 7: Quando uma revolução tecnológica acontece, ela transforma o que até então era impossível em possível e comum, recriando a nossa realidade.

Página 9: […] quanto mais rapidamente compreendemos a nova realidade e mudamos nossa mentalidade para o novo modelo de humanidade, mais bem-sucedidos nos tornamos nesse novo contexto.

Página 10: […] a tecnologia não ocasiona apenas impactos bons para a humanidade.

Página 10:  […] nenhuma tecnologia é neutra, e todas elas sempre afetam a humanidade em algum grau. 

Página 17: A partir da fala, as informações passam a fluir entre nós, conectando cérebros, ampliando a colaboração, a troca e a disseminação de conhecimentos, possibilitando a transmissão de aprendizagens ao longo das gerações.

Página 19: […] a próxima grande revolução cognitiva já está começando com a introdução da inteligência artificial nessa equação, que tende a ampliar não apenas a cognição humana, mas também a cognição coletiva do planeta.

Página 26: […] a tecnologia que distribuiu o poder é a mesma que o dilui.

Página 31: Pela felicidade de se criar, publicar e compartilhar o conteúdo na internet hoje, teoricamente qualquer pessoa ou instituição pode exercer simultaneamente o papel de produtor, editor e disseminador de informações em grande escala. 

Página 32: Se, por um lado, a quantidade de informação cresce contínua e exponencialmente no mundo, por outro lado, nosso tempo disponível e capacidade de atenção são limitados. 

Página 41: […] quanto maior a riqueza da informação, maior a pobreza da atenção.

Página 42: […] conforme aumenta a quantidade de informação no mundo, maior deve ser o foco na sua qualidade e relevância da produção de conteúdo para que se consiga atrair a atenção.

Página 46: […] estamos nor tornando cada vez mais seres conectados e aparelhados exteriormente, mas correndo o risco de ficarmos mais desconectados e dispersos internamente. 

Página 89: As pessoas não memorizam mais informações, mas onde obtê-las.

Página 90: A atenção é um recurso limitado e, por causa da sobrecarga informacional, a atenção disponível fica tão fragmentada e consumida superficialmente que a reflexão , validação e análise crítica ficam em segundo plano. 

Página 91: O que tem nos validado e nos tornado reais para nós mesmos é sermos vistos por outros. 

Página 92: Registrar e compartilhar registros sobre a vida tem se tornado mais importante do que viver.

Página 92: […] certamente as tecnologias estão transformando a nossa experiência em relação a nós mesmos e também para nossas memórias acumuladas.

Página 92:  […] as pessoas estão perdendo privacidade, concentração e, também, a capacidade de ficarem sozinhas. 

Página 93: […] essa transformação social da diminuição do isolamento causada pelos avanços das tecnologias de comunicação também deve ser considerada em nossas vidas. Quais as consequências de uma sociedade menos introspectiva?

Página 96: Além de afetar nossas funções cerebrais e habilidades sociais, o excesso de tecnologia pode também nos intoxicar e afetar nossa percepção e atuação no mundo. Vivemos cada vez mais imersos em tecnologia e, sem que percebamos, ela nos intoxica.

Página 96: […] quanto mais tecnologia temos em nossas vidas, mais intoxicados e vazios de sentido nos tornamos.

Página 101: Independentemente dos tipos de vícios que se desenvolvam alavancados pelo ambiente digital, eles sempre são ruins e prejudiciais. 

Página 104: Entender as principais transformações comportamentais de uma geração para a outra sempre foi essencial para minimizar a tensão entre elas. 

Página 113: A ética nos fortalece.

Página 125: […] tem se tornado cada vez mais difícil diferenciar o ser humano das máquinas computacionais: na realidade, humanos são máquinas orgânicas, regidas pela programação do DNA, e os robôs/inteligência artificial são máquinas digitais, regidas pelo código binário. Quanto mais conhecermos os códigos – binário, DNA, atômico, químico -, mais conseguiremos reproduzir características humanas para máquinas. 

Página 129: Até o final do século XX, o ciclo de vida das tecnologias era maior do que o ciclo de vida humano, mas a situação se inverte a partir da década de 1990: hoje o ciclo de vida das tecnologias é muito menor do que o ciclo de vida humano. 

Página 132: […] novas tecnologias que criam melhores fluxos de informação (comunicação) na humanidade fomentam os processos de colaboração para inovação que, por sua vez, permitem a criação de tecnologias mais poderosas, que mais rapidamente melhoram os fluxos de comunicação, reiniciando o círculo de forma mais acelerada. 

Página 133: Quais são as consequências dessa velocidade exponencial nas nossas vidas? Profundas, porque tudo o que aprendemos no passado fica obsoleto cada vez mais rapidamente e tudo o que estamos acostumados a fazer hoje tende a não dar mais resultados amanhã.

Página 133: […] o poder no mundo hoje passou para aqueles que desenvolvem um pensamento exponencial e têm a capacidade de fazer constantemente algo novo em situações inéditas para resolver problemas e criar oportunidades.

Página 139: […] a continuidade da espécie se resume a como fazemos as nossas escolhas em relação aos recursos que temos, usando-os para viver o hoje ou usando-os para viver o amanhã. 

Página 142: […] cada vez que optamos por usar alguma nova tecnologia, estamos empregando recursos valiosos das nossas vidas (tempo,atenção, dinheiro etc.).

Página 167: O futuro é sempre incerto, mas uma das certeza que nos guiam durante a revolução tecnológica que estamos vivendo é que a incerteza sobre o futuro está aumentando: as coisas mudarão cada vez mais rapidamente e teremos cada vez menos tempo para reagir às mudanças.

Página 167: Fomos educados para aprender o que já existe e para responder o que nos foi ensinado; poucos foram educados para perguntar o que não existe e o que não foi ensinado. 

Página 167: […] aquilo que aprendemos sobre o cenário passado não resolve as questões trazidas pela mudança de hoje, que nos levará para o amanhã.

Página 180: Conforme as máquinas automatizam tarefas, o ser humano pode se liberar para praticar o ócio criativo e a imaginação, expressando cada vez mais a sua essência. No entanto, infelizmente, a intoxicação tecnológica muitas vezes nos anestesia e passamos a sofrer de falta de sentido. 

Página 221: O simples fato de uma tecnologia existir no mundo não nos torna automaticamente mais rápidos ou inteligentes. É o seu uso que nos transforma. 

Página 222: […] quanto mais acelerada se torna a velocidade de mudança no mundo, mais veloz deve ser a nossa adaptabilidade. 

Página 226: As possibilidades para ampliação de nossas capacidades são tão grandes quanto os riscos para nossa existência futura. 

Página 226: O custo de ignorar os perigos que podem surgir em função da aceleração tecnológica atual pode ser maior do que os benefícios de se utilizar tecnologias que nos ampliam exponencialmente. 

Página 259: […] desenvolver as habilidades mais valorizadas na Era Digital – pensamento crítico, adaptabilidade e humanidade -, aplicadas no uso do máximo potencial que a tecnologia tem a oferecer a cada momento, é o caminho para se preparar para o futuro próximo emergente.

Página 267: Os pilares fundamentais que balizam as metas para a formação da Sociedade 5.0 são: qualidade de vida (tornar a vida humana mais confortável), inclusão (construir um mundo menos excludente, em que todos têm acesso igual aos benefícios que a tecnologia trará para a qualidade de vida) e sustentabilidade (não é possível construir um futuro com qualidade de vida sem sustentabilidade em toda sua plenitude: ambiental, social e econômica).

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Fundadora do Economia SC, 3 vezes TOP 10 Imprensa do Startup Awards e TOP 50 dos + Admirados da Imprensa em Economia, Negócios e Finanças.

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