Com movimentação de 7,1 milhões de toneladas, o Porto de Imbituba alcançou um novo patamar operacional no ano passado, consagrando o melhor resultado anual de sua história.
Em relação ao recorde anterior, celebrado em 2021, houve crescimento de 3,6% no volume movimentado. Ao todo, foram atendidos 280 navios.
As principais cargas movimentadas no último ano são do tipo granéis sólidos, especialmente o coque de petróleo, com 28,6% da movimentação total.
Também apresentaram expressiva participação no grupo graneleiro, os fertilizantes, o sal, o farelo de soja, o minério de ferro e a hulha betuminosa.
Além dos granéis, destaque para a operação de contêineres, cujo volume operado garantiu o segundo lugar no ranking de produtos transportados.
Nas cargas gerais, grupo com maior crescimento dentre os segmentos operados em relação ao ano anterior, com alta de 34,6%, sobressaiu a movimentação de toras de madeira.
A maioria das operações foram de importação, fluxo que apresentou queda de 7,3% na quantidade transportada. Comparado a 2021, as exportações aumentaram significativamente sua participação nas operações, com alta de 21,3% na tonelagem destinada ao exterior.
Excelente desempenho, também, nos resultados financeiros da SCPAR Porto de Imbituba, que estão em fase de fechamento e auditoria, podendo sofrer alterações.
Os números preliminares apontam faturamento de R$ 78,1 milhões no último ano, representando um crescimento de 13,5% em relação ao ano anterior. A projeção de R$ 19,2 milhões no EBITDA e saldo em caixa de aproximadamente R$ 116 milhões disponíveis para investimentos.
Dentre os destaques de gestão, ficou marcado pela assinatura do contrato de arrendamento do Terminal de Granel Líquido, para um período de 10 anos, com a aplicação prevista de cerca de R$ 25 milhões da iniciativa privada na modernização do terminal, e pela assinatura do arrendamento transitório do Terminal de Granéis Minerais, com expectativa de leilão para um contrato de maior prazo este ano.
Ao longo do ano, também foi realizado chamamento para doação de Estudos de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTEA) para subsidiar a modelagem de futuros arrendamentos de oito áreas públicas operacionais disponíveis no porto.