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Você produz ou “meio que” trabalha?

Foto: Daniel Zimmermann.

Recentemente li uma reportagem sobre gestão do tempo que apontou uma situação cada vez mais presente, mas evitável, nas empresas brasileiras.

A matéria trazia uma pesquisa que mostrava que mais da metade dos gestores gastava mais tempo controlando o trabalho da equipe ou buscando informações sobre o andamento das atividades do que de fato atuando.

Em resumo: em 2022, muito gestor “meio que” trabalhou, perdendo muito tempo com tarefas operacionais ou atuando no velho formato do comando-controle.

O resultado disso é que vemos empresas cada vez menos produtivas, com equipes infladas e pouco rendimento.

Esse cenário contribui para um resultado que tem se tornado comum recentemente: grandes empresas dentro e fora do país, as chamadas big techs, inclusive, estão realizando demissões em massa. Grande parte dessa decisão decorre do fato de os times terem sido inflados na pandemia.

Houve muita contratação e pouco controle efetivo de demandas e tarefas. Agora, quando se encontra um ponto de visibilidade sobre demandas X tarefas cumpridas, percebe-se que há muita gente e pouca produtividade.

Acredito que um dos erros mais comuns nas empresas é a falta de clareza sobre processos, entregas e distribuição de atribuições.

Gente sobrecarregada e gente ociosa convivem nos mesmos departamentos, porque gestores e lideranças não usam ferramentas eficientes para organizar processos e distribuir demandas.

Falo isso com propriedade, pois sou gestora de uma empresa que tem um software focado justamente na gestão dos processos e controle/distribuição das demandas do dia a dia.

Muitos negócios, a partir do momento que passam a usar a ferramenta para visualizar a produtividade da empresa, começam a perceber quanta burocracia pode ser eliminada e como as pessoas podem trabalhar melhor.

As lideranças deixam de “meio que” trabalhar para focar de fato na estratégia. Um olhar rápido sobre relatórios dinâmicos já mostra gargalos e possíveis melhorias, enquanto as pessoas focam no que realmente dá lucro à empresa.

Para este ano, eu desejo sinceramente que a gente possa trabalhar mais, sem um “meio que”. Eu desejo que a gestão do tempo seja uma realidade para que você não cumpra horário, mas cumpra entregas.

Para que eu e você possamos olhar para o futuro sem perder tempo em busca de informações que deveriam ser acessíveis e bem gerenciadas.

Já pensou em como a sua empresa poderia crescer se a gestão de tempo e de tarefas não fosse um problema? Fazer parte da estatística dos “meio que” trabalham é muito mais uma opção do que falta de resolução.

Usar as tecnologias e processos adequados nunca foi tão fácil. Depende de você começar 2023 com um olhar diferente.

Leia outros artigos da Irene da Silva clicando aqui.

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CEO da Ellevo

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