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Mulheres: o que vocês estão esperando para crescer dentro da empresa que atuam?

Foto: divulgação.

Por Eduarda Alves, trainee de pré-vendas na Roost.

A tecnologia é um dos setores mais importantes e, atualmente, responsável por revolucionar a maneira como trabalhamos, nos comunicamos, consumimos e nos divertimos. Sendo um segmento em constante expansão, que busca facilitar a vida de todos, deveríamos nos questionar por que demorou tanto tempo para começarmos a discutir a importância da inclusão e da diversidade nessa área.

Ainda que com uma participação historicamente limitada no setor, as mulheres são responsáveis por uma parte significativa do atual crescimento econômico e tecnológico. A participação feminina na tecnologia é importante para criação de produtos mais eficientes e relevantes para mulheres, já que uma solução desenvolvida rigorosamente por homens nem sempre é adequada quando o público-alvo é feminino.

Diversos estudos apontam a importância das mulheres na tecnologia, comprovando que empresas com maior diversidade de gênero têm mais chance de desenvolver soluções inovadoras. Segundo a consultoria americana McKinsey & Company, empresas que possuem uma proporção maior de mulheres em cargos de liderança têm maiores chances de rentabilidade. Além disso, pesquisa do LinkedIn descobriu que a presença de mulheres em equipes de desenvolvimento de software pode melhorar a qualidade do código e tornar o produto final mais eficiente.

Também acredito que  presença de líderes mulheres na tecnologia ajuda a combater estereótipos de gênero associados ao setor, inspirando as jovens a seguir carreira em ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Mulheres como Ada Lovelace, considerada a primeira programadora da história, e Sheryl Sandberg, que foi diretora de operações do Facebook e é uma das mulheres mais influentes na indústria da tecnologia, são extremamente importantes para meninas que sonham em trabalhar na área. Diante de um cenário dominado por homens, mulheres influentes em cargos de liderança ajudam a combater o sexismo e preconceito de gênero. São exemplos e inspiração para jovens que estão iniciando a carreira em TI.

Para incentivar a participação feminina, é preciso criar um ambiente igualitário e inclusivo, com programas para ajudar jovens mulheres que querem ingressar no mercado tech. Girls Who Code é uma organização criada por Reshma Saujani, em 2012, e que atua nos Estados Unidos capacitando mulheres a se tornarem líderes industriais e a combater a disparidade de gênero na área. No Brasil, temos a organização ProgaMaria, criada por Camila Achutti e Iana Chan, em 2017, e que já alcançou milhares de mulheres ao oferecer cursos de programação, design, marketing digital, empreendedorismo e liderança.

A participação de mulheres tem se mostrado crucial para a inovação tecnológica, ajudando a moldar o futuro dessa indústria. Ao criarem políticas de inclusão e diversidade, as empresas de tecnologia não estão somente tornando a área mais igualitária, mas também construindo um futuro sólido para o progresso da tecnologia.

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