O SXSW é um dos maiores eventos de inovação do mundo que ocorre no Estados Unidos. Na edição deste ano, a scale-up Alana AI se une a startups do mundo inteiro para discutir tendências de tecnologia, entretenimento e transformação social, além de representar o Brasil como grande centro de inovação e ascensão tecnológica.
Com milhares de brasileiros dispostos a aprender e trocar conhecimento durante 10 dias em Austin, no Texas, o Brasil é um dos países com a maior delegação presente, contando com players como Banco Itaú, patrocinador master do evento.
Todo mundo sabe o quanto o brasileiro é sociável e ligado a novas tendências, então não é mais surpresa que ano após ano este evento seja um dos principais para aqueles que trabalham com inovação no país.
Pensando nisso, a Alana AI, que tem uma AI totalmente configurada em português e focada em customer experience, resolveu fazer uma provocação: que tal idealizarmos mais inteligências artificiais em português nativo, em vez de nos contentar apenas com as inteligências traduzidas a partir do inglês?
O Brasil, bem como a língua portuguesa, possui várias particularidades culturais e elementos próprios. Inteligências construídas em idioma nativo têm, portanto, uma capacidade de se comunicar maior do que qualquer empresa estrangeira ou ferramenta de tradução; e podem criar relações mais profundas com clientes e usuários.
Com um tema divertido “coisas que só brasileiro entende”, a scale-up está realizando diversas ativações no evento, com camisetas bem humoradas que mostram traduções automáticas incorretas e demonstrações de voz/texto em português gerados por AI. A empresa compara a solução brasileira em um teste cego com as maiores empresas de AI do resto do mundo.
Dentre outras ativações que farão parte do evento, o game “é AI ou Humano?” será feito no stand da Alana AI com o Tecnopuc entre os dias 12 e 15 de março.
O espaço será o Creative Expo e os 3 participantes que obtiverem a maior pontuação receberão ingressos para o SXSW 2024. Somente quem entende português e está no evento poderá participar do game.
“O Brasil e a língua portuguesa possuem um potencial enorme e nós acreditamos que o avanço em Inteligência Artificial ocorre por meio do contexto local. Nossa provocação é para reforçar que conseguimos competir localmente e temos um desempenho melhor do que as soluções mágicas traduzidas automaticamente para o português e espanhol, que não consideram as particularidades desses idiomas“, destaca Marcel Jientara, CEO da Alana.
Ele destaca que a inteligência artificial está em alta e por isso foram convidados para participar desse
debate em Austin:
“Trouxemos um ponto de vista único: AI para português nativo, com P&D feito no Brasil, sem perder qualidade quando comparado com grandes players como Google, Microsoft e Amazon”.