Nos dias 29, 30 e 31 de março, no Cais Mauá, em Porto Alegre, o South Summit Brazil reforça a pauta de ESG como um pilar chave e transversal presente em seu DNA desde sua criação.
Todo planejamento e toda operação do evento serão guiados pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa em âmbito mundial, do qual o South Summit é membro.
Entre as ações previstas está a gestão dos resíduos gerados pelo evento, que será operacionalizada pela Trashin, startup gaúcha que promove a economia circular por meio da gestão de resíduos e de programas de logística reversa.
Para isso, serão distribuídas estrategicamente por todo o espaço do evento cerca de 200 lixeiras feitas de material reciclável, tanto para o descarte de recicláveis quanto para os rejeitos orgânicos.
Após a coleta, os materiais recolhidos serão encaminhados para o laboratório de gestão de resíduos da startup, localizado no bairro Humaitá, onde serão separados e destinados corretamente, ativando assim a cadeia de reciclagem.
Além disso, para dar total transparência aos dados, a empresa vai produzir um relatório informando o volume de resíduos gerado por dia e os valores do aproveitamento dos materiais descartados no evento.
Outra iniciativa envolve a parceira e especialista ESG Now, startup que oferece uma plataforma digital com soluções de gestão ESG para empresas. Ela cuidará da gestão do carbono gerado em função do evento nas edições de 2023 e 2024.
O primeiro passo será inventariar as emissões de gases de efeito estufa geradas na edição de 2023. Em seguida, será elaborado um plano de ação para reduzir a pegada de carbono do evento no ano seguinte e para neutralizar as emissões que não puderam ser reduzidas.
O objetivo é que ambas as edições possam ser classificadas como carbono neutro. Tais ações estão alinhadas com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 da ONU, que consiste na ação contra a mudança global do clima.
Além dessas iniciativas, as inovações ambientais e as estratégias adotadas pelo Governo do Rio Grande do Sul para o controle das emissões de gases nocivos à atmosfera também estarão no evento.
No palco do RS Innovation, será lançado pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) o protótipo do EstimaGás, um software que mensura as emissões de gases de efeito estufa dos aterros sanitários. Outro momento bastante esperado será a apresentação de uma plataforma que monetiza práticas sustentáveis e que poderá ser adotada pelo estado.
O evento também vai contar com diversas ações sociais e programas de capacitação para cerca de 2 mil jovens vulneráveis, antes, durante e após o evento. As atividades estão alinhadas aos 17 ODS da ONU e estão previstos workshops de tecnologia e inovação, capacitação de jovens em oficinas de grafite, oficinas de trabalho com estudantes do ensino médio sobre soluções para problemas reais relacionados às ODS, entre outras ações.
Para esse público, serão disponibilizados 500 tickets Day Pass. Um espaço interativo, organizado em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa), concentrará as ações socioambientais e educativas na Innovation Street, passarela por onde circulam os cerca de 20 mil participantes.
Além dessas práticas, o evento proíbe o uso de plástico ou papel, os expositores não podem distribuir cartões de visita, panfletos ou brindes não-recicláveis, os cordões de crachá são ecológicos, as credenciais feitas com papel semente e as garrafas de água distribuídas são de plástico verde, sem copos descartáveis.
O recrutamento do staff focou na diversidade e também foram contempladas mais necessidades específicas de acessibilidade para pessoas com deficiência (PCDs), como por exemplo, a tradução para libras.
A coleta de equipamentos eletrônicos também será contemplada durante o evento, em uma iniciativa em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) e a Reurb.