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A IA pode acabar com algumas profissões?

Crédito da foto: Daniel Zimmermann

A resposta a essa pergunta é: sim! Porém, não é tão simples assim. De fato, as habilidades do Chat GPT, principalmente o GPT-4, sua versão mais recente, preocupam muitos profissionais que poderiam ser substituídos pela ferramenta por conta da ampliação da capacidade de resolução de tarefas.

A preocupação se justifica porque não apenas o Chat GPT, mas a Inteligência Artificial como um todo, parece correr a passos largos para um cenário tech em um nível ao qual ainda não estamos acostumados, o que provoca fascínio e apreensão.

Considerando tudo isso, recentemente o especialista em marketing e copywriting André Cia decidiu fazer um experimento e perguntou ao Chat GPT quais seriam as profissões que poderiam deixar de existir por conta das habilidades do robô.

A resposta foi uma lista com 80 ocupações que poderiam deixar de existir em até 5 anos, pois seriam substituídas pelas habilidades do chatbot.

Entre as apostas do robô estão ocupações diretamente ligadas à produção de conteúdo, como tradutor, redator e jornalista, até funções como oceanógrafo, astrônomo e engenheiro de minas.

É claro que esta ação é um experimento e que a lista não é uma verdade incontestável, mas é necessário despertar a reflexão: o que os profissionais precisam fazer para não serem superados pela Inteligência Artificial?

O primeiro ponto que é necessário demarcar é que esta tecnologia, seja a do Chat GPT ou de outras IAs que já existem e também são acessíveis, é uma ferramenta, portanto, necessita de um operador.

O Chat GPT responde a um comando, uma pergunta, ou seja, tem uma reação. Isso quer dizer que a Inteligência Artificial não é capaz de tomar iniciativas por conta própria?

Não exatamente, mas as ferramentas que estão à disposição hoje necessitam que um usuário, que geralmente é um humano, forneça um comando como ponto de partida.

A reflexão que venho propor está neste ponto: precisamos entender e aprender como utilizar a Inteligência Artificial em favor de uma produtividade consciente. E isto não é um pensamento para o futuro, é uma ação que deve ser realizada agora.

Muitas empresas já entenderam que a IA pode ser um caminho para potencializar a produção e diminuir a taxa de falhas, mesmo assim, poucos conseguem de fato utilizar estes benefícios de forma assertiva.

É o caso dos engenheiros da Samsung que, ao tentar otimizar o trabalho, inseriram códigos-fonte de um software proprietário no Chat GPT e, aparentemente sem perceber, vazaram informações confidenciais da empresa na Internet, e na mão da concorrência.

Ou seja, apenas compreendendo a magnitude das ferramentas que teremos nas mãos poderemos desenvolver métodos que vão, de fato, auxiliar no crescimento da sociedade por meio do contínuo desenvolvimento tecnológico.

Por isso, não devemos nos preocupar em sermos substituídos pela IA, mas sim em estarmos preparados para gerir essa tecnologia da melhor forma.

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CEO da Ellevo

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