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O poder das ações colaborativas para o sucesso da empresa

Foto: divulgação.

Por Michel Robert Weigmann, CEO da Edusoft.

Com a transformação digital acelerada que vivemos nos últimos anos, surgiram também uma série de mudanças em diversas áreas da sociedade. No mercado de trabalho não é diferente e ouso dizer que é um dos setores que mais sofreu transformações.

Com a necessidade do trabalho remoto imposto pela pandemia, os trabalhadores de todo o mundo descobriram – ou se adaptaram – a uma forma de exercer seus cargos de uma maneira diferente. Trabalhar de casa se tornou uma realidade antes não imaginada ou pouco conhecida pela maioria das pessoas. Mas esse é só um exemplo.

Novas formas de ver o trabalho, novos cargos, novas profissões foram e têm sido criadas frequentemente, pois foi percebido que o antigo modelo já não satisfazia as novas gerações que têm ingressado no mercado de trabalho todos os dias.

Para a Geração Z, por exemplo (nascidos entre o final da década 1990 e 2010), só um bom salário já não é suficiente para escolher uma empresa para trabalhar ou para permanecer no atual emprego. Há a demanda de um “salário emocional”, que conta com características como flexibilidade, pacote de benefícios e diversidade cultural.

Não que o salário não seja levado em consideração, ele é sim, mas quem está no mercado de trabalho hoje tem mudado seu mindset. A grande questão é: vale a pena? Uma pesquisa da consultoria de recursos humanos Robert Half levantou que 50% dos profissionais entrevistados afirmam considerar a compatibilidade do seu perfil à cultura da empresa como um ponto importante ao avaliar uma proposta de emprego.

E no caso dos gestores empresariais, como lidar com essa mudança, sendo que a maioria dos ocupantes de cargos de alto escalão vêm de gerações anteriores, que priorizavam outros tipos de aspectos no ambiente de trabalho?

A resposta está na colaboração. Ao colocar as pessoas que trabalham com e para você no centro das decisões corporativas importantes para a empresa, valorizar as opiniões e, acima de tudo estimular a consciência de equipe, o gestor e toda a organização só tem a ganhar.

Com práticas colaborativas no ambiente de trabalho, o gestor pode conseguir resultados efetivos com relação a novos negócios e impactos financeiros positivos para a empresa, além da atração de novos talentos e retenção da mão de obra qualificada. Além disso, um ambiente colaborativo vai reforçar o trabalho em grupo, favorecendo o compartilhamento de habilidades, talentos e ideias entre os colegas, já que todos têm um objetivo em comum: o sucesso e a prosperidade da empresa em que trabalham.

Na Edusoft, recentemente aliamos práticas de colaboração com o espírito competitivo dos profissionais que trabalham na empresa de tecnologia. Para que todos pudessem apresentar ideias inovadoras para melhorias das atividades que já temos em casa, promovemos um hackathon, em que equipes foram avaliadas por uma comissão que levou em conta a aplicabilidade e ganho operacional das ideias, ou seja, quão eficazes elas podem tornar o nosso trabalho e quais seus benefícios. O planejamento e o uso de tecnologia também foram avaliados, já que preferimos sugestões que possam ser implementadas em até duas semanas e que tecnologias foram ou serão usadas para esse fim. A equipe que apresentou a melhor ideia, correspondendo aos requisitos, levou para casa um prêmio em dinheiro. 

Minha conclusão é de que quem está no “chão de fábrica”, quem está todos os dias no operacional da plataforma e também recebendo os feedbacks dos clientes tem, muitas vezes, mais conhecimento sobre o que está dando certo e o que poderia ser melhorado do que o próprio gestor. Sendo assim, ao juntar os colaboradores para compartilharem suas sugestões de melhorias, abrimos a mente e podemos ter insights incríveis que não teríamos pensado sozinhos.

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