Search

Os insights de Marketing 5.0

Mais uma leitura do ano concluída e, desta vez, de um tema que eu também gosto muito: marketing. Inclusive, nesta semana se comemora o Dia do Profissional de Marketing. Acreditem, foi coincidência.

Escrito por Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, a obra Marketing 5.0 traz a tecnologia como influência do comportamento humano para aumentar o valor e engajamento na jornada do cliente. 

A leitura vale muito, pois vivemos um momento único: pós-pandemia, que querendo ou não, trouxe ao nosso dia a dia experiências cada vez mais tecnológicas e, que impulsionam nosso modo de viver para um mundo cada vez mais híbrido.

Espero que curtam os principais trechos e se você ler ou já leu, aproveite para deixar seu feedback nos comentários! 

Abaixo, deixo os principais insights do livro:

Página 15: O Marketing 5.0 se materializa tendo como pano de fundo três grandes desafios: o abismo entre gerações, a polarização da prosperidade e o fosso digital. É a primeira vez na história  que cinco gerações vivendo juntas no planeta têm atitudes, preferências e comportamentos contrastantes. 

Página 16: O Marketing 5.0 é, por definição, a aplicação de tecnologias que mimetizam o comportamento humano para criar, comunicar, entregar e aumentar o valor ao longo da jornada do cliente. 

Página 20: A IA tem a capacidade de descobrir padrões antes ignorados do comportamento do cliente a partir de montanhas de dados. Apesar desse poder computacional, só um ser humano consegue entender outro ser humano. 

Página 33: No mundo inteiro os profissionais de marketing se deparam com o desafio de atender cinco gerações diferentes: os baby boomers, as gerações X, Y e Z e a geração Alfa. 

Página 35: […] cada cliente é único e que, com apoio tecnológico, o marketing um dia se tornará “um para um”, isto é, movido pela customização e pela personalização em nível individual. 

Página 49: As empresas que forem capazes de angariar a confiança da geração Z e da geração Alfa conseguirão triunfar na competição da era do Marketing 5.0.

Página 64: Cada vez mais o consumidor toma suas decisões de compra com base em sua percepção da conduta ética da empresa.

Página 78: […] uma infraestrutura plenamente digital não é garantia de uma sociedade plenamente digital. As tecnologias digitais ainda estão sendo usadas sobretudo para fins de comunicação básica e consumo de conteúdo. Aplicações avançadas ainda são raras, mesmo no setor privado. Para acabar com esse fosso digital, tanto as empresas quanto os consumidores precisam adotar mais tecnologias.

Página 89: As expectativas pessoais passaram a ser definidas por um ambiente social que nos influencia e motiva o tempo todo a buscar objetivos mais altos. 

Página 92: No Marketing 5.0 as empresas precisam demonstrar ao cliente que a tecnologia, aplicada de forma correta, pode aumentar o grau de felicidade das pessoas. As tecnologias possibilitam uma abordagem personalizada da solução de problemas, sem deixar de permitir a customização opcional. O consumidor precisa ser convencido de que a digitalização não acaba com os relacionamentos sociais. Ao contrário, ela propicia uma plataforma de construção de uma conexão mais íntima entre o consumidor e sua comunidade. É preciso acabar com a dicotomia entre ser humano e máquina. Para entregar uma experiência de consumo ainda melhor, é imperiosa a integração das interações, high-tech e high-touch. 

Página 111: As empresas precisam identificar os pontos de frustração do consumidor ao longo da jornada do cliente e atacá-los com digitalização. 

Página 113: Digitalizar não é apenas automatizar as operações já existentes. Muitas vezes é preciso fazer a reengenharia de todo o negócio para adaptá-lo à nova realidade digital. 

Página 117: Cada setor da economia e cada ator nesses setores se encontram em um estágio diferente de maturidade digital. 

Página 153: A insensibilidade da IA é uma das maiores ameaças a gerir.

Página 164: Enquanto a máquina é mais confiável para os fluxos de trabalho programáveis, o ser humano, com sua intuição e seu bom senso, é bem mais flexível. O mais importante, porém, é que o ser humano é verdadeiramente insubstituível quando se trata de criar conexões emocionais. 

Compartilhe

Fundadora do Economia SC/SP/PR, 4 vezes TOP 10 Imprensa do Startup Awards e TOP 50 dos + Admirados da Imprensa em Economia, Negócios e Finanças 2023.

Leia também