“Algo inacreditável está acontecendo na inteligência artificial neste momento, e não é inteiramente para o bem”, escreveu seis meses atrás Gary Marcus, professor emérito da Universidade de Nova York, no Estados Unidos, e uma das principais vozes no debate sobre a IA na atualidade. Em sua visão, o lançamento do ChatGPT nos está levando ao “momento Jurassic Park” das máquinas: a possibilidade, como no filme de Steven Spielberg, de que a situação fuja do controle.
Esse início de texto foi tirado de uma reportagem da BBC, sobre o professor Marcus e suas previsões acerca da tecnologia. Ainda no texto do portal:
Marcus compilou no ano passado “sete previsões sombrias” sobre sistemas como o ChatGPT, entre elas a de que a versão mais nova do programa seria como um “touro em uma loja de porcelanas, imprudente e difícil de controlar. Fará um significativo número de erros estúpidos, de fazer balançar a cabeça, em maneiras difíceis de prever”.
E, bem… algumas coisas realmente já começaram a acontecer. Mas será o caminho para o momento trágico em que o ser humano perde o controle de sua criação? Vamos por partes:
O professor Gary Marcus é um renomado pesquisador e pensador na área de inteligência artificial que tem uma perspectiva crítica sobre a abordagem atual. Em seus escritos e palestras, ele argumenta que a IA moderna está limitada por sua falta de compreensão fundamental da maneira como os seres humanos processam informações e tomam decisões.
Ee também argumenta que as redes neurais profundas, que são a base da maioria dos avanços recentes na IA, são limitadas em sua capacidade de compreender a linguagem natural e fazer julgamentos baseados em contextos mais amplos.
Ele defende que uma abordagem mais híbrida, que combine a aprendizagem profunda com técnicas mais tradicionais de programação simbólica, pode ser mais eficaz em alcançar uma inteligência artificial verdadeiramente geral.
Embora haja discordância entre os especialistas em IA sobre a validade dessas críticas, é inegável que o trabalho dele levanta questões importantes sobre o futuro da IA e seu impacto na sociedade, que pode ser maior do que imaginamos.
A IA tem o potencial de transformar profundamente muitos aspectos de nossas vidas, desde a maneira como trabalhamos até a forma como cuidamos da nossa saúde e bem-estar.
À medida que a tecnologia avança, podemos esperar que a IA se torne cada vez mais sofisticada e capaz de realizar tarefas que antes só podiam ser realizadas por seres humanos.
Mas um parque de dinossauros também parecia uma boa ideia. O que faltou na ficção e não pode faltar aqui? Regulamentação. É importante limitar a IA de maneira responsável, garantindo que sua implementação seja segura, justa e ética.
Algumas maneiras de limitar a IA incluem:
- Regulamentação: A regulamentação é uma maneira importante de limitar o desenvolvimento e o uso da IA. Os governos podem criar leis e diretrizes para garantir que a IA seja usada de maneira segura e justa, e para proteger a privacidade e a segurança dos dados.
- Transparência: A transparência é fundamental para garantir que a IA seja usada de maneira responsável. As empresas e organizações devem ser transparentes sobre como estão usando a IA e sobre quais dados estão sendo coletados e usados para treiná-la.
- Responsabilidade: A responsabilidade também é importante para limitar a IA. As empresas e organizações devem ser responsáveis por quaisquer danos ou consequências negativas que possam resultar do uso da IA.
- Garantir a diversidade: É importante garantir que a IA seja desenvolvida e usada de maneira justa e equitativa para todas as pessoas. Isso significa garantir que a diversidade seja considerada ao treinar a IA e que a IA não seja usada para perpetuar a discriminação ou o preconceito.
Ao limitar a IA de maneira responsável, podemos garantir que essa tecnologia poderosa seja usada para melhorar nossas vidas de maneira segura e justa, e que seus riscos sejam minimizados, ou seja: o Jurassic Park pode ser evitado.