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Semana do Meio Ambiente: o que fazer com antenas parabólicas antigas em SC

Antena parabólica
Foto: Rafa Sants/Pexels

A operação de substituição das antenas parabólicas para a liberação da tecnologia 5G no Brasil já está presente em 1.610 cidades brasileiras.

O trabalho é conduzido pela Siga Antenado de forma gratuita para beneficiários de programas sociais do Governo Federal e que possuem uma parabólica tradicional instalada e funcionando.

Porém, quem tem direito à troca precisa estar atento à forma mais adequada de descarte da antena antiga.

Bem maiores que os novos modelos, as parabólicas tradicionais, com formato de guarda-chuva invertido, são feitas de aço e alumínio, materiais que podem levar até 200 anos para se decompor.

Elas não podem ser descartadas de forma indevida, como em terrenos baldios ou canais de água, poluindo o meio ambiente.

Dependendo da legislação municipal, a atitude pode configurar infração ao Código de Posturas do município, sujeita à aplicação de multas. 

Mas, então, o que fazer com essas antenas, que podem chegar a medir mais de 2m de diâmetro?

Muitas prefeituras contam com serviço de descarte de itens de grande volume, como móveis, eletrodomésticos e entulhos em geral.

Florianópolis tem 7 ecopontos espalhados pela cidade, nos quais a população também pode depositar as antigas antenas parabólicas. Os endereços são:

  • Ecoponto Itacorubi: Rodovia Admar Gonzaga, 72;
  • Ecoponto Morro das Pedras: Rua Francisco Vieira, 198, em frente à Padaria Moreira;
  • Ecoponto Canasvieiras: Rua Desembargador Maurílio Coimbra, próximo campo da Amocan;
  • Ecoponto Capoeiras: no Terminal de Capoeiras, Rua Professor Egídio Ferreira, s/n;
  • Ecoponto Monte Cristo: Rua Professor Joaquim, Nabuco, 2.948, ao lado da Associação Recicladores Esperança Aresp;
  • Ecoponto Rio Vermelho: Rua Cândido Pereira dos Anjos, s/n;
  • Ecoponto dos Ingleses: Rua Via Local Insular, Projeto 50346, s/n,  atrás da subestação da Celesc.

Também é possível vender as antenas à ferros-velhos ou associações de reciclagem. Há associações ou cooperativas de catadores que compram materiais recicláveis diversos. A aquisição pelo local geralmente é feita por peso.

Se exigir um peso mínimo para a compra que fique abaixo do peso da antena, avalie a possibilidade de se juntar a vizinhos, amigos e familiares que também tenham feito a troca da antena para uma venda coletiva.

No final de março, a empresa iniciou o agendamento e a instalação dos kits gratuitos com a nova parabólica digital em mais 664 cidades.

Esse processo consiste na transferência do sinal da parabólica da banda C para a banda Ku, em função do início da operação de liberação do sinal 5G no Brasil. 

Como a nova tecnologia funcionará na frequência que atualmente é ocupada pela parabólica convencional, quem não substituir o equipamento antigo terá interferência na transmissão televisiva.

Para verificar se a sua cidade está com a operação ativa e se você tem direito à troca gratuita da parabólica, basta acessar o site.

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