O Asaas, fintech de Joinville líder no setor de PMEs, acaba de receber um aportede R$ 100 milhões, realizada por investidores atuais e novos fundos que entraram no capital da empresa, entre eles a TM3 Capital.
A fintech recentemente alcançou e mais de R$ 15 bilhões de TPV (volume total de pagamentos), bateu a marca de 120 mil clientes e deve ultrapassar 200 mil até o final do ano.
“Apesar do setor de tecnologia ter passado recentemente por anos desafiadores, o Asaas cresceu mais de 100% ao ano nos últimos 5 anos, ampliando a oferta de produtos e eficiência operacional dos clientes e com a operação saudável, indo na contramão do mercado. A empresa se mostrou atrativa mesmo em cenário adverso de captação, além de investidores nacionais e internacionais, desta vez optamos em trazer referências locais também próximas à companhia. Foi uma das maneiras que encontramos em retribuir para o ecossistema parte do que a gente vem gerando de impacto positivo, também tendo em vista que temos a intenção de fazer nosso IPO no futuro”, revela Piero Contezini, co-fundador e presidente do Asaas.
O valor investido será destinado apenas para atender fins regulatórios do Banco Central, já que a fintech já opera no positivo e busca financiar boa parte de seu crescimento com a sua própria geração de caixa.
“Ser uma empresa regulada pelo Banco Central do Brasil cria um selo de confiança para os nossos clientes. Em virtude do crescimento, é natural que venhamos dar mais robustez ao balanço da companhia para continuar expandindo dentro das exigências regulatórias de nossas licenças de IP (Instituição de Pagamentos) e SCD (Sociedade de Crédito Direto) autorizadas pelo Banco Central do Brasil”, complementa.
A expectativa é também de antecipar alguns objetivos já mapeados, como alcançar a receita de R$ 1 bilhão e bater a marca de 1 milhão de clientes nos próximos 3 anos.
O novo aporte também dará a possibilidade de expandir a atuação nos clientes atuais e em novos mercados com um produto financeiro ainda mais robusto, ampliando a oferta de BaaS (Banking as a Service) para atender grandes operações que buscam soluções tecnológicas para serviços financeiros, se beneficiando da escala e do forte DNA tecnológico da companhia.
“Além, é claro, de nos possibilitar continuar crescendo com consistência e, principalmente, consciência. Estamos muito animados com mais este novo passo”, conclui.