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O papel da Pixeon para descomplicar a saúde com tecnologia

Foto: divulgação.

Fundada em 2003, em Florianópolis, a Pixeon, empresa de sistema de gestão para negócios da saúde, se uniu à antiga Medical Systems em 2012, em um movimento promovido pela Intel Capital.

No ano seguinte, a empresa iniciou um processo de consolidação a partir dessa fusão, quando contou com a primeira rodada de investimento da Riverwood Capital, tornando-se uma das maiores empresas brasileiras de tecnologia e inovação para a saúde.

Com o objetivo de ser líder nacional deste mercado e referência de qualidade em toda a América Latina, desde a fusão, foram 5 aquisições. Até 2024, a companhia prevê o investimento de R$ 83 milhões em todo seu portfólio de produtos, que já é um dos maiores do mercado. 

No Economia SC Drops, o CEO da empresa, Felipe Clemente, conta sobre as estratégias e o papel da Pixeon em descomplicar o setor no Brasil. Confira abaixo:

Nos últimos anos, a Pixeon criou um amplo portfólio de serviços na área da saúde, com aquisições no setor. A partir de agora, quais são os principais objetivos da empresa?

Este ano, a Pixeon completa 20 anos de atuação, tendo desenvolvido soluções que compreendem 75% do mercado de saúde. Entendemos que conseguimos nos estabelecer como uma referência na variedade de ofertas, por isso, um dos nossos principais objetivos agora é o de mostrar como podemos melhorar a eficiência operacional de instituições do setor. Um exemplo que costumamos dar é que, para melhorar o dia a dia das operações, os gestores precisam saber responder a algumas perguntas-chave. Afinal, não é possível melhorar a eficiência como um todo se eu não for capaz de identificar onde está o meu problema, será no processo de atendimento, triagem, no recebimento de exames?  Esse acompanhamento minucioso de cada etapa ganha fôlego quando auxiliada pela tecnologia, e é isso que estamos tentando consolidar entre os principais players.

Como a Pixeon contribui para a transformação digital no setor da saúde?

Aqui na Pixeon, costumamos dizer que inovação nada mais é do que redução de atritos. Se fizermos um paralelo com os serviços de entrega de comida via aplicativo isso fica bastante claro. Antes dessa funcionalidade, com certeza o gastos dos brasileiros com delivery era muito menor, pois existiam muitas burocracias no meio do caminho até o pedido. Na área da saúde não é diferente, e o papel da Pixeon é o de tirar esses atritos que existem no dia a dia das instituições, possibilitando que toda a cadeia de agentes consiga ter a melhor experiência possível, desde gestores, até funcionários e pacientes. Uma das nossas parcerias de maior sucesso está na saúde pública, com o Hospital Ana Nery, que já digitalizou 90% dos seus processos e optou por usar indicadores com o objetivo de melhorar a performance dos seus 350 leitos. Para isso, escolheu e criou indicadores, mapeou a disponibilidade deles nas áreas mapeadas e treinou o time para saber como atuar em cada caso. Com essa ação, conseguiu reduzir em 28% o tempo de internação dos pacientes de alta complexidade e registrou um aumento de 18% do volume total de cirurgias de alta complexidade. 

Sobre a atuação na área de saúde pública, quais são as principais diferenças na oferta de soluções para esse segmento?

Atualmente atendemos 39 instituições de saúde pública, como hospitais federais, estaduais e municipais -muitos deles universitários, prefeituras, fundações etc. A nossa oferta de produtos é a mesma para o serviço público e privado, porém, há exigências no setor público que fazem com que tenhamos que criar e gerenciar funcionalidades específicas dentro de nossas soluções, o que só enriquece ainda mais a capacidade dos nossos softwares. Outra diferença é que quem elabora o projeto técnico do setor público é o órgão solicitante, fazendo com que os fornecedores tenham que se adequar às exigências específicas do órgão, o que requer flexibilidade e capacidade de adaptação da empresa, algo em que a Pixeon é referência.

Quais foram os principais desafios que a Pixeon enfrentou no atendimento ao setor público? E as oportunidades?

A pandemia de Covid-19 trouxe novos desafios à saúde como um todo e particularmente no serviço público onde as demandas da população mais vulnerável chegaram exigindo inovações nem sempre presentes nessas instituições. A necessidade de diagnósticos de qualidade com agilidade e segurança, utilizando a tecnologia para favorecer o trabalho dos profissionais e o conforto dos pacientes entrou na agenda governamental e ganhou um empenho orçamentário maior por parte das instituições, que estão visando modernizar suas instalações e oferecer atendimento mais eficiente para o cidadão. Essas mudanças fizeram com que, nos últimos anos, a procura por soluções como as oferecidas pela Pixeon aumentasse exponencialmente, transformando o desafio em oportunidade. Outro aspecto muito interessante do nosso trabalho com a rede pública é a capacitação de profissionais para o uso de tecnologias. Os Hospitais Universitários, por exemplo, destacam que os produtos favorecem o trabalho de formação de profissionais que aprendem com nossas soluções.

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