Entre janeiro e junho deste ano, o Brasil registrou 593 pedidos de recuperações judiciais. O número representa um crescimento de 52,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os dados bateram 390 requerimentos.
“Este foi o pior número dos últimos três anos e é fruto da alta da inadimplência das empresas que alcançou 6,48 milhões companhias em maio”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.
Confira o acumulado dos primeiros semestres desde 2014:
Ainda segundo o Indicador de Falências e Recuperações Judiciais, nos seis primeiros meses o porte que menos demandou por recuperações judiciais foi o de Grande Empresa (3). Já Micro e Pequena Empresa liderou os pedidos (63), seguidas por Média Empresa (26).
Na visão por setores, companhias de serviços (261) tiveram a maior parcela, depois comércio (168), indústria (112) e primário (52).
PEDIDOS DE FALÊNCIA CRESCEM 36,2%
Também no primeiro semestre, foram registrados 546 pedidos de falência, um aumento de 36,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Confira no gráfico abaixo a comparação semestral desde 2014:
A maioria dos requerimentos de falências vieram de Micro e Pequena Empresa (303), depois Média Empresa (129) e Grande Empresa (114). Os setores se dividiram entre serviços (220), indústria (172), comércio (150) e primário (4).