Segundo dados do Observatório FIESC, Santa Catarina vendeu nos últimos 6 meses ao menos US$ 33 milhões de barcos a motor para países como Estados Unidos e a Itália, mantendo o título de maior exportador do país de embarcações. Além disso, o estado exporta para outros destinos da Europa e até Dubai.
De acordo com o secretário de Articulação Internacional, Juliano Froehner, Santa Catarina se consolida como o maior polo náutico brasileiro, e isso atrai a atenção de empresas internacionais interessadas em investir e se instalar no estado em função da capacidade da mão de obra local viabilizar exportar produtos de alto valor agregado para mercados mais maduros e desenvolvidos, e pela facilidade de escoamento da produção:
“Atuamos diariamente para criar conexões e cooperações comerciais com empresas estrangeiras, e assim ampliar ainda mais a exportação. Além do comércio exterior, atuamos também no âmbito das relações internacionais e atração de investimentos, apoiando todas aquelas empresas que têm interesse em Santa Catarina”.
Além dos estaleiros, empresas de insumos e as maiores exportadoras de peças também tem sede no estado, recebendo as mercadorias pelos portos.
O diretor de indústria da Sicos, Anderson Anthony Linzmeyer, enfatiza ainda que as associações náuticas como a Associação Náutica (Acatmar) e a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), são parceiras e auxiliam no crescimento do mercado internacional náutico:
“Ações são realizadas com o governo para participação de visitas técnicas em polos náuticos globais, encontros e seminários. Tudo isso fortalece parcerias ao setor náutico de SC, aliado aos incentivos fiscais concedidos pelo governo por meio de programas tributários específicos. Há 15 anos, éramos responsáveis por 20% a 25% da produção nacional, hoje chegamos a 70%”.