Com 10 anos de história, a Magic Surf está vivendo seu melhor momento. Com investimento de mais de R$ 900 mil na reestruturação da fábrica e uma parceria inédita com a empresa de tecnologia Siemens, a fábrica de Florianópolis viu suas vendas crescer dia após dia e atingir um recorde neste primeiro semestre: crescimento de 37% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Depois do Mundial de Surf de 2022, quando o brasileiro Filipe Toledo usou uma prancha de carbono e foi o grande vencedor da competição, o mercado mudou muito rápido.
A PowerLight precisou correr contra o tempo para adaptar a sua produção para a nova demanda e desenvolveu uma tecnologia própria para a produção dessas pranchas, com um software de fluido dinâmico para implementar gêmeos digitais em sua produção.
“Nosso investimento em tecnologia garantiu a virada de chave da Magic Surf: até o ano passado, nossa produção era 90% pranchas de madeira e 10% pranchas de fibra de carbono, e hoje é o inverso“, diz o CEO da Magic Surf, Fábio Duarte.
A tecnologia de gêmeos digitais é a responsável por reproduzir fielmente o protótipo da prancha digitalmente, garantindo que ela fique exatamente como projetada no computador.
Com a produção local em larga escala e tecnologia própria, hoje a empresa consegue oferecer as pranchas de carbono com valor competitivo em todo o território nacional, até duas vezes abaixo do que as marcas internacionais, com a mesma qualidade. A empresa vende pranchas para o mundo todo.
“Apesar da produção em larga escala, conseguimos absorver as peculiaridades de cada um e produzir a prancha ideal para suas necessidades“, afirma Fábio.