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Como essa startup que compara preços quer crescer 70% até o fim do ano

Foto: divulgação

Ser um canal estratégico para o setor varejista se posicionar junto a seus consumidores e, ao mesmo tempo, para dar poder de economia aos usuários. Essa é missão da ClickSuper, startup de Florianópolis fundada em 2021, que permite, por meio do seu aplicativo, comparar diariamente preços de supermercados, farmácias e petshops.

Para saber mais sobre o negócio, o Economia SC Drops conversou com o CEO da ClickSuper, Rodrigo Pedrozo, que fez um balanço dos dois primeiros anos de operação da startup. Confira abaixo:

Quais foram os principais marcos desse início da jornada empreendedora? 

Rodrigo: Após muito estudo e preparação, o primeiro ano foi dedicado a colocar a empresa para rodar, iniciar o diálogo com o mercado e ir validando nossa proposta. Já em 2022, tendo uma base mais sólida, a expansão se deu de forma geográfica, chegando a 24 estados, e também potencializando as primeiras parcerias estratégias e ampliando consideravelmente a base de usuários do aplicativo. Com maior adoção de usuários, desde o ano passado e de forma constante, está sendo possível também implementar melhorias no aplicativo, tanto em relação a pequenos ajustes, mas principalmente de soluções de usabilidade, pensando na experiência do usuário. Como temos mais de 200 mil produtos cadastrados, criamos categorias e subcategorias para facilitar a busca. Além disso, o aplicativo permite a visualização de ofertas e promoções exclusivas, sugestão de produtos similares, visualização de histórico de preços por produtos, lista de compras ilimitadas e ainda um roteirizador para chegar aos estabelecimentos comerciais. Recentemente, a participação em eventos do setor, como o APAS Show, a Exposuper e Varejo Tech Day também foram fundamentais para levarmos nossa solução a grandes nomes do setor varejista.

Há pouco mais de três meses, a ClickSuper recebeu um investimento da Nexpon. Qual tem sido o impacto desse aporte nos negócios? 

Rodrigo: O diferencial da Nexpon está em ser especialista e autoridade em mídia e marketing. Essa expertise conferiu uma visibilidade sem precedentes para a ClickSuper, permitindo que nosso aplicativo seja apresentado a todas as regiões do estado, e com uma economia na área do marketing, fundamental para a sustentabilidade e a necessidade de escala que nosso negócio precisa no momento. Com isso, saltamos de 47.000 para 70.000 usuários de maio até julho. Essa audiência encontra nosso aplicativo por ser impactada em diferentes espaços, como rádio, TV e jornal. E por ser qualificada e perceber o valor da nossa solução, ao economizar tempo e dinheiro, a audiência permanece conectada à ClickSuper, são usuários engajados. Paralelamente, nos tornamos também mais atrativos para os varejistas, desde os pequenos até os grandes, que percebem o aplicativo como um canal direto com o consumidor.

Para além do poder de economia e de tempo para o cliente final, qual é o benefício que as empresas podem conquistar ao serem parceiras da ClickSuper? 

Rodrigo: Por meio de um canal direto com o consumidor qualificado, a ClickSuper traz para as indústrias e varejistas a possibilidade de anunciarem ofertas e produtos, se diferenciando da concorrência. A visibilidade ganha maior alcance, ao mesmo tempo em que reduz o custo de aquisição. A ideia é que sejamos cada vez mais um canal eficiente e rentável para o setor, um hub onde quem quer comprar consegue economizar e quem quer anunciar encontra um espaço dedicado para isso. 

Quais os planos da startup para o segundo semestre?

Rodrigo: Seguimos investindo na melhoria tecnológica, inclusive, porque pretendemos viabilizar a realização de compra por meio do aplicativo até o começo de 2024. Além disso, estamos acelerando nossa atuação comercial B2B, buscando ampliar as parcerias estratégicas com grandes redes, não só no varejo como na indústria, nas regiões Sul e Sudeste. Pretendemos ter um aumento de 60% a 70% em número de usuários até o final do ano e, consequentemente, ter um aumento também significante no faturamento. 

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