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Economia de SC cresce 2,2% no primeiro semestre

Foto: Vergani Fotografia/AdobeStock

A primeira metade do ano foi marcada por expansão de 2,2% da atividade econômica em Santa Catarina, em comparação ao mesmo período do ano passado. No Brasil, o cenário também foi positivo, com crescimento de 3,4%.

De acordo com análise do Observatório FIESC, o bom desempenho foi liderado pelo consumo das famílias, principalmente nos setores ligados à alimentação e habitação.

O setor de serviços foi o que mais se beneficiou dessa dinâmica, com expansão de 11%. Com mais renda disponível, as famílias aumentaram a procura por serviços como os de bares e restaurantes, cuidados pessoais e atividades recreativas.

Além disso, a melhoria da renda também se reflete na procura por serviços relacionados à habitação, impulsionando atividades imobiliárias ou condominiais, de reparos de artigos domésticos, entre outros.

Atividades mais ligadas ao consumo das famílias se destacaram na indústria catarinense, como a fabricação de embalagens em material plástico e de eletrodomésticos de pequeno porte.

O resultado positivo também está associado à expansão em algumas indústrias beneficiadas pelo mercado externo, particularmente a de máquinas e equipamentos, em que se tem observado uma ampliação do fornecimento de bombas de líquidos, maquinário mecânico e aparelhos de elevação, principalmente para países da América do Sul”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

No comércio, houve expansão na compra de artigos farmacêuticos, de perfumaria e cosméticos, além de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação. Outro destaque foi o comércio de combustíveis, com o aumento de 20% nas vendas na comparação.

A atividade econômica teve, ainda, importante contribuição da agropecuária, devido às boas safras de grãos, que contou com condições climáticas favoráveis no período e influenciou as atividades de transporte rodoviário de carga, armazenagem e a fabricação de produtos à base de soja.

Apesar do crescimento na economia, a produção industrial catarinense apresentou recuo de 3,8% no acumulado do ano.

A política monetária restritiva tem limitado a demanda por insumos industriais no país, impactando o nível de produção de diversos setores catarinenses, como de metalurgia, metalmecânica e produtos cerâmicos. O impacto também é sentido  pelo encarecimento do crédito ao consumidor, que afeta a demanda por bens duráveis, prejudicando particularmente os setores moveleiro e automotivo”, explica Mariana Guedes, economista do Observatório FIESC.

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