A secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) promoveu um estudo com projeção de faturamento de R$ 1,2 bilhão até o final de 2023 das empresas que estão instaladas dentro dos centros de inovação de Santa Catarina.
Atualmente são 15 unidades, que compõem a Rede Catarinense de Centros de Inovação em Santa Catarina.
As empresas encontram-se em processos de pré-incubação, incubação, aceleração ou empresas residentes nos locais.
O secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina, Marcelo Fett, afirma que o valor é muito significativo e mostra a relevância do setor de tecnologia e inovação em Santa Catarina. O setor representa 6% do PIB do estado e tem potencial de crescimento.
“A SCTI quer incentivar este crescimento através de ações que estão sendo desenvolvidas e consolidar a Rede de Centros como estratégia de estímulo para o ecossistema que já está em operação. Essa é uma das missões que o governador Jorginho Mello nos deu com a criação da secretaria”.
Os agentes de inovação que trabalham nos centros, financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), são os responsáveis por capturar os dados junto com os gestores dos centros para elaborarem este mapeamento através de dados contábeis e faturamento, dentro de uma metodologia de estruturação de dados elaborada pela SCTI.
Segundo o head de Inovação da SCTI, Felipe Mandawalli, este é o maior valor apurado até agora.
“Esta pesquisa traz riqueza de dados para formatação de políticas públicas voltadas para a promoção do desenvolvimento do ecossistema em Santa Catarina. E também mostra a relevância do projeto de Rede de Centros para a transformação da economia catarinense, como por exemplo, a geração de empregos de qualidade e o aumento da arrecadação de impostos para municípios e governo”.
A Rede de Centros de Inovação
A Rede é um projeto do governo do estado que tem o objetivo de financiar programas e projetos no setor de inovação e tecnologia, iniciado através do financiamento para construção da estrutura física e que na atual gestão estará mais focado no ecossistema como um todo.