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A nova era das transformações convergentes

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Foto: Daniel Zimmermann.

Mais do que uma era de transformação digital, nós estamos vivendo a era das transformações convergentes. Uma série de tecnologias estão evoluindo ao mesmo tempo, e despertando a atenção dos líderes em todas as direções. 

É algo que vai muito além do digital. Essas tecnologias que começaram a surgir há duas décadas já estão estabelecidas. Na verdade, as telas, aplicativos e mídias sociais que definiram a era digital agora podem ser uma limitação à nova era de crescimento. É muito importante reforçar esse ponto fundamental: Agora temos uma nova onda com uma nova escala de grandeza no potencial de transformação.

Novas tecnologias como Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Big Data, Metaverso, NFTs, Web 3.0, Criptomoedas, Realidade mista, Nanotecnologia, Robótica, Genética, computação quântica e muito mais.

Mas não é sobre utilizar cada tecnologia de forma isolada. É sobre integrar, conectar e multiplicar o potencial de cada tecnologia, gerando novas ideias infinitas.

É da verdadeira convergência das novas tecnologias que vão surgir as novas bases para construir indústrias inteiras, transformar o panorama de negócios e gerar muita riqueza, para quem souber aproveitar. 

Essa infinidade de possibilidades pode gerar uma sensação de paralisia e até de desespero em quem precisa tomar decisões estratégicas para o futuro dos negócios.

Então é importante ter visão sistêmica, foco e disciplina para navegar essa verdadeira era de revoluções tecnológicas e gerar valor real para as pessoas e para o mercado. É sobre construir ecossistemas, alianças estratégicas, novas formas de interação e conexão.

Aqui estão algumas recomendações para atuar nesse novo cenário complexo, para poder criar oportunidades reais de transformação convergente:

  • Uma abordagem de crescimento: O crescimento deve ser ressignificado. Em vez de apenas captar mais clientes, a capacidade de construir relacionamentos vai ser cada vez mais importante. 
  • Outra escala de grandeza: Pensar além da dimensão individual dos consumidores, evoluir além dos ecossistemas, e definir estratégias considerando a escala econômica, aprofundando ainda mais as relações. 
  • Inovação sem limites: A convergência de novas tecnologias vai criar possibilidades inimagináveis. Indústrias inteiras poderão ser reinventadas de dentro para fora ou, se não se mexerem, destruídas por novos concorrentes. 
  • Satisfação em primeiro lugar: A partir de um conhecimento profundo das necessidades das pessoas, criar novas maneiras de gerar percepções positivas e prazer pros clientes. 
  • Foco na marca: O mundo capitalista é movido pelas marcas. E quem souber aproveitar a convergência tecnológica vai poder saltar na frente. As novas experiências híbridas terão que ser unificadas através da relação consistente com as marcas. A estratégia precisa evoluir do foco transacional, que gera apenas resultado no curto prazo, para um foco relacional, de construção de valor de longo prazo, aproveitando e potencializando as conexões emocionais das pessoas com as marcas. Além disso, a estratégia deve criar as bases para a extensão das marcas para atender às novas demandas a partir de novas soluções tecnológicas. 

Isso significa que as marcas que hoje lideram não estão com suas posições garantidas. Não há zona de conforto. Novas marcas surgirão e quem dominar melhor a convergência poderá se tornar o novo líder de mercado.

Apenas uma estratégia de defesa não vai ser suficiente para manter o status quo. Na verdade, o status quo será totalmente substituído por um novo paradigma, com novas regras criadas a partir das novas convergências tecnológicas.

O futuro é da Transformação Convergente. E ele vai ser liderado por aqueles que souberem aproveitar essa nova onda revolucionária. 

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Estrategista de marcas, especialista em inovação de marketing e fundador da Nexia Branding.

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