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Empresário cria projeto focado em gestão de polos EAD

Foto: divulgação.

De acordo com o Sebrae, o brasileiro é um dos povos que mais empreende no mundo e, nos últimos 10 anos, a taxa de empreendedorismo saltou de 23% para 34,5% da população.

Enquanto o mercado era focado no setor de franquias, a educação a distância (EAD) foi crescendo e ganhando espaço e hoje representa no Brasil um forte setor para oportunidades de negócios.

A expansão da EAD ocorre há anos, abrindo oportunidades para a abertura de polos de apoio presencial, realizada por meio de contrato de representação local.

Só para ter uma ideia do crescimento do setor, o número de alunos da educação a distância cresceu de 114 mil em 2005 para 4,3 milhões em 2022, segundo dados do Censo MEC 2022, divulgado esta semana.

Hoje, 70% das novas matrículas em cursos superior são realizadas em cursos EAD. Há ainda uma forte migração de alunos do presencial para a modalidade, considerando o crescimento da metodologia híbrida. A pandemia também ajudou a acelerar esse processo de aceitação da modalidade.

O número de polos de apoio presencial passou de 4,9 mil em 2014 para mais de 45 mil em 2023, segundo a base do e-MEC. Em um mercado com 4 milhões de alunos pagantes cuja média de mensalidades é de R$ 200,00, projeta-se um faturamento de R$ 800 milhões mensais do setor, com R$ 240 milhões destes ficando com os polos.

Ainda há um vasto campo de crescimento do setor, pois 57 milhões de pessoas estão aptas a fazer ensino superior e não estão cursando. Isso sem contar os adultos que ainda não tem ensino médio, mas que podem ser potenciais alunos no futuro.

Apesar de haver projeções de crescimento ainda maior nos próximos anos da EAD, há uma concentração de matrículas nos nove principais players do mercado, detendo 80% destas. Só as quatro maiores detêm praticamente ¼ deste mercado.

E disputando os novos alunos, há novos entrantes para tornar este mercado ainda mais acirrado, com instituições de ensino superior solicitando o credenciamento na modalidade.

No último ano haviam 600 credenciadas e 300 novas solicitações de credenciamento. Em função deste mercado muito acirrado, em média, em uma cidade, pode haver mais de 100 polos credenciados, ou seja, concorrentes.

Uma das consequências desse mercado acirrado é a queda no ticket médio. Em 10 anos, o valor médio caiu mais de 50%. Desta forma, para se ter um mesmo faturamento em 2023, hoje é necessário ter o dobro de alunos de 2013. E como se não bastasse tudo isso, a evasão atingiu níveis recordes. Hoje, apenas 26,7% dos ingressantes, concluem o ensino superior. 

A grande maioria das instituições e polos que se aventuram neste mercado não sabem como agir nesta guerra de preços, e assim, não conseguem crescer. Como todos estes fatores, o crescimento e a sustentabilidade de uma instituição e de seus polos depende de uma atuação profissional.

Há muito amadorismo neste mercado, e quem não se prepara, morre na praia, mesmo em um mercado com tantas oportunidades”, alerta Adriano Albano, consultor e gestor de EAD.

Para tratar as dores dos polos de apoio presencial, ele criou o projeto Como Construir um Polo EAD de Milhões.

Baseado na sua experiência como gestor de marketing de instituições de ensino, bem como sua experiência como gestor de polos, ele entendeu as necessidades e papéis dos dois lados da operação.

Soma-se à sua experiência a atuação em redes de varejo, e como gestor de agência de comunicação, o que lhe deu expertise para atuar com velocidade e comunicação assertiva.

Como polo, se destacou com os melhores resultados do Brasil. É dele o polo de Blumenau, que hoje é o maior do Brasil em relação a outros 1.200 de uma das principais instituições de ensino do Brasil, bem como outros 7 polos em SC, PR e CE. Em sua micro-rede, tem mais de 13 mil alunos, além de possuir o maior ticket médio do país.

O projeto nasceu em 2022, e desde então tem gerando grande interesse do mercado, dada a carência deste setor. O projeto compõe de um curso on-line com mais de 80 aulas com grande abrangência de temas, tais como marketing, comunicação, vendas, relacionamento, permanência, entre outros, todos eles aplicáveis aos polos de apoio presencial. O projeto também engloba palestras, workshops, consultorias, bem como participação em convenções.

Há muitos cursos no mercado focados somente em captar leads. Nós focamos, além de uma captação eficaz, no papel do polo com a construção da marca local, agregando valor com muito relacionamento com o mercado, contribuindo e ampliando o topo de funil, influenciando e fidelizando. Todas os conceitos e ações apresentadas já foram aplicadas e testadas, com os melhores resultados do Brasil, melhorando a captação, rentabilidade e permanência”, reforça.

Adriano está patrocinando o 28º Congresso Internacional de Educação a Distância, da Associação Brasileira de Educação a Distância, no Rio de Janeiro, que acontece de 15 a 18 de outubro, oferecendo palestras sobre o tema. Também será da feira que transmitirá uma aula ao vivo com o tema Coordenando Blumenau, o maior Polo EAD do Brasil.

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