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O mundo mudou, o consumidor mudou, seu cliente mudou. E o seu processo de go-to-marketing mudou?

Foto: pishit/AdobeStock

Antigamente, o seu departamento de P&D criava um produto. O marketing fazia um folder. A área de vendas expedia um comunicado e lá iam os representantes bater de porta em porta.

Hoje, P&D continua criando produtos (cada vez mais). O marketing faz um PDF e coloca o produto no site (e um post nas redes). A área de vendas manda um e-mail e lá vão os representantes bater de porta em porta.

Ainda funciona?

A teoria do caos mercadológico:

Acompanhe nosso raciocínio:

  • Hoje, seu mix, sua oferta, está cada vez mais complexa e ampliada, com seu P&D a mil, “inventando” melhorias e versões quase que inesgotavelmente;
  • E mais: Procuram fazer esse desenvolvimento acreditando ofertar produtos qualificados com cada vez mais valor;
  • Mas o comprador do seu cliente é um profissional preparado e treinado para destruir valor. Ele não se empolga com quase mais nada. Usualmente vê o seu lançamento com olhar bovino, boceja e vocifera: “Tá fora de preço!”
  • Por seu turno, o consumidor – empoderado pela web – está cada vez mais exigente e bem informado. Portanto, desconfiado de tudo e de todos. Sempre atrás do melhor pelo melhor preço;
  • Seus concorrentes, agora vem de todas as direções e de todas as formas. Clientes viram concorrentes. Concorrentes se associam com clientes. Uma loucura…
  • Num piscar de olhos, um novo player surge na web. A Amazon apavora e domina. A Schein, idem. Todo mundo inventando cada coisa. Startups. Sei lá…
  • O comprador (lá vem ele, de novo) está, pois sobrecarregado, sem atenção, dispensando o mínimo de tempo para seus agentes de vendas que lotam as suas salas de espera;
  • As marcas próprias, agora, já não são mais opções de primeiro preço e competem de igual para igual por valor com você;
  • (Aliás, cá entre nós, você não está alimentando as marcas próprias, produzindo para elas?) 
  • Seus representantes/agentes de vendas, meio que perplexos, reclamam de sua empresa, dos produtos caros, do pouco marketing, da chuva, do vento e dos gafanhotos;
  • E dizem que não investem em serviços ou aprimoramento (para vender valor) porque isso é papel “da indústria”. Seu, em última análise;
  • E você faz contas: Cada vez são mais altos os custos de treinamento. Cada vez são mais altos os custos de divulgação. Cada vez são mais altos os custos de transação com o varejo (enxovais, presença no PDV, encartes, etc.)…

Quem falou que iria ser fácil?

Por onde começar a desatar o nó?

Pelo princípio. pelo que é seu e de mais ninguém. O que é inerentemente seu. Sua reputação. Sua história. Defina seu storytelling. Invista. Divulgue. Sua história é sua estrela-guia. Nunca a perca de vista.

Depois, nunca esqueça de que sua estética deve representar sua ética. Design é seu modo de se apresentar e de se posicionar. De expressar seu valor. Design posiciona. Design vende.

Por fim, conteúdo.

Conteúdo: O elemento mais importante de qualquer campanha de marketing?

Marketing de Conteúdo é a técnica de marketing que cria e distribui conteúdo de valor, relevante e consistente, para atrair e engajar uma audiência definida – com o objetivo de levar o cliente a tomar alguma ação que gere resultados.

Marketing de Conteúdo é sobre se tornar relevantes aos clientes com conteúdo que eles realmente desejam, de uma forma que sirva aos propósitos e ideais de sua marca. É sobre atingir exatamente a audiência que você deseja. É sobre oferecer a experiência que seus públicos desejam.

Marketing de Conteúdo é uma estratégia de marketing que usa conteúdo como ferramenta de descoberta, informação, vendas e relacionamento com os seus públicos.

É o (único?) modo, hoje em dia, numa busca de multiformatos criativos, capaz de mantê-lo sempre relevante para o mercado.

Resumindo: conteúdo relevante é a mais valiosa moeda do mercado de serviços profissionais.

O marketing de conteúdo é a estratégia que transforma esse conteúdo em lucros.

Perigo: A irrelevância

Sem um foco claro em criar e produzir algo novo, de impacto, relevante, uma estratégia de marketing de conteúdo realmente não é uma estratégia – é apenas um grande folheto promocional, agora em novos formatos.

Ao criar uma estratégia de conteúdo focada em compartilhar expertise (em vez de vender produto), você está incentivando os clientes em potencial a entrar no seu funil de vendas e desenvolvimento de negócios, onde você pode continuar a compartilhar essa expertise e, em última análise, construir confiança suficiente para convertê-los em clientes.

Cada cliente, cliente em potencial e fonte de referência tem tópicos específicos nos quais está interessado e quer aprender mais. Enquanto procuram respostas, também procuram fontes confiáveis e acessíveis dessa informação. Criar conteúdo relevante atende a essa necessidade.

Mudanças de verdade

Não dá pra fingir que tudo é o que sempre foi. Não dá pra apostar em fórmulas gastas e estressadas.

Mude.

Procure novas parcerias e novos formatos.

Não se acomode.

Faça seu marketing respirar storytelling + design + conteúdo.

Por fim, uma notícia boa: As pessoas continuam precisando do que você produz e vende.

Só não as deixe esquecer disso.

Esse artigo foi produzido pela área de planejamento da e21. Se você quer saber mais sobra a agência, acesse: www.e21.com.br

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