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Índice que mede a confiança da indústria cai em SC

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Foto: trapezemike/Pixabay

Em outubro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Santa Catarina registrou 47,1 pontos, valor 3,1 pontos menor do que o registrado em setembro.

O resultado voltou a ficar abaixo da linha dos 50 pontos, o que indica falta de confiança do empresário catarinense na economia. Os dados foram analisados pelo Observatório FIESC.

No mês, os dois componentes que formam o resultado registraram queda no estado: o componente de condições atuais (sentimento do industrial em relação aos seis últimos meses) recuou 2,5 pontos, e o de expectativas futuras (percepção do industrial em relação aos próximos seis meses) diminuiu 3,4 pontos. 

Em relação ao componente que mede a percepção atual da economia, desde dezembro de 2022 o índice vem apontando cenário de piora nas condições atuais por parte do industrial catarinense. Isso se deve, principalmente, aos efeitos defasados do aperto monetário na economia brasileira, que reduziu os investimentos em capital fixo e a disponibilidade de crédito na economia.

Soma-se a isso a queda das exportações catarinenses em setembro, ocasionada especialmente pela desaceleração econômica dos principais parceiros comerciais catarinenses.

A Europa e os Estados Unidos, por exemplo, estão com políticas ativas de aumento nas taxas de juros, em decorrência da persistência do processo inflacionário em suas economias, mostra a análise, destacando que a China mostra sinais de que sua crise imobiliária possa restringir seu crescimento econômico.

Diante desses acontecimentos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que dados mais recentes da economia global apontam para uma desaceleração generalizada na produção industrial, nos investimentos e no comércio internacional em 2023 e 2024.

Já o componente do ICEI referente às expectativas futuras passou a demonstrar percepção pessimista do industrial catarinense, após três meses consecutivos de cenário otimista. Esse resultado está associado com as expectativas de desaceleração na economia mundial e o aumento das incertezas geopolíticas.

Os próximos desdobramentos refletirão nas possíveis consequências de longo prazo desse conflito, dentre eles, a maior persistência e resiliência da inflação global e a condução da política de taxa de juros por parte do Banco Central dos Estados Unidos, que orienta os investimentos globais.

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