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Indústria investe R$ 15 milhões para ter a única estrutura verticalizada de biodegradáveis da América Latina

Foto: divulgação.

A Bonet Madeiras e Papéis, uma das mais tradicionais produtoras de papéis  do país com 80 anos de história e foco em sustentabilidade, acaba de anunciar o início das atividades da primeira fábrica verticalizada para produção de embalagens biodegradáveis da América Latina, com inauguração oficial prevista para a primeira quinzena de novembro.

Com investimento de mais de R$ 15 milhões, o novo parque fabril de quase 2 mil m² instalado em Caçador, no meio-oeste de Santa Catarina, começa a fase de adaptação e implementação das novas tecnologias. 

A capacidade inicial da fábrica é de resinar 3 mil toneladas de papéis e, dessas, 200 toneladas serão convertidas em copos, o que representa um potencial de produzir cerca de 50 milhões de unidades de copos por mês e dependendo do volume, com um custo que pode chegar até 70% menor com outras indústrias que não adotam o processo de verticalização. 

Ao agregar valor ao papel que já produz, a empresa acredita que o investimento poderá triplicar o faturamento no próximo ano. Atualmente, possui receita mensal em torno de R$ 20 milhões e quadro de funcionários com mais 700 colaboradores, entre diretos e indiretos. 

Com a inauguração do novo parque fabril vamos ter 100% de controle sobre a produção de embalagens biodegradáveis, e isso garante uma redução significativa do custo final ao cliente e também a certeza que todo processo é sustentável. Existe ainda no mercado brasileiro uma carência em termos de fornecimento de copos e embalagens sustentáveis, e de uma empresa que atenda essa demanda com alta capacidade de produção. Além disso, o preço não é competitivo. Por isso,  nosso objetivo é atender esses clientes, como indústrias, redes de “fast foods” e deliveries nacionais e internacionais, e contribuir para trazer cada vez mais a consciência de utilizar produtos que respeitem o meio ambiente. Apenas como exemplo, o custo da produção de uma embalagem de plástico é, de fato, menor, porém, além de impactar no meio, existe um custo de 2,5 a mais em relação ao valor da embalagem de plástico só para direcionar ao aterro“, explica o presidente da empresa, Paulo Bonet

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