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Necessidade de investimento em CTI para neoindustrialização é pauta de secretários estaduais em Brasília

O secretário de Estado Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett esteve em Brasília nesta quarta-feira, dia 15, na reunião extraordinária do Conselho Nacional dos Secretários de CTI, promovido pela Comissão de CTI, da Câmara dos Deputados.

Durante sua fala, ele fez uma defesa contundente sobre a importância do investimento em tecnologia e inovação para a estratégia de neoinduatrializacao e o contrassenso trazido pela Reforma Tributária em tramitação:

A neoinduatrilzacao está umbilicalmente ligado ao investimento em inovação do país. E não é razoável penalizar tão fortemente o setor de tecnologia como o que foi feito pelo texto da reforma tributária sob pena de vermos fracassar todo um esforço de governo e do setor produtivo na direção de mudança do eixo econômico: de uma economia intensiva apensas em capital e mão de obra para uma economia intensiva em conhecimento e inovação”.

A tarde, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com a ministra Luciana Santos, ele a convite do Conselho de Secretários Estaduais de CTI, defendeu a importância do investimento em tecnologia e inovação para a estratégia de neoindustrialização e de transformação digital do país a resultar em aumento da produtividade e da competitividade.

Além disso, colocou em pauta os impactos da Reforma Tributária, que deve ir a votação no Senado Federal no início de novembro:

Realizamos mobilização dos empresários do setor junto aos congressistas e agora estamos acompanhando o andamento da proposta, defendendo uma alíquota diferenciada para não trazer prejuízos ao setor de tecnologia e inovação. Não podemos ver fracassar todo um esforço de governo e do setor produtivo na direção de mudança de uma nova economia que agrega muito valor a nossa pauta econômica. Em Santa Catarina este setor representa 6% do PIB, são 22 mil empresas que empregam mais de 80 mil pessoas”.

O secretário catarinense defendeu também a descentralização dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para SCTis hoje totalmente sob gestão do Governo Federal:

Inovação se faz basicamente com pessoas, conectividade e dinheiro. E não há como garantir que os recursos atendam às demandas e as realidades econômicas das diferentes regiões do país a partir de Brasília”.

Pela proposta apresentada até 10% dos recursos do fundo poderia ser descentralizado direto para as secretarias estaduais do setor.

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