No mundo dos investimentos, minimizar o risco é essencial para garantir a proteção dos ativos, e a diversificação é uma das principais ferramentas para o conseguir. Antes de determinar e diversificar os ativos que farão parte de uma carteira de investimentos, os investidores devem ter em mente alguns fatores.
O primeiro é o perfil de risco, que determinará as alocações de renda fixa e variável. O segundo ponto diz respeito aos objetivos de curto, médio e longo prazo. E por fim, é preciso saber quanto dinheiro está disponível para o investimento inicial e quanto será o aporte mensal. Em geral, a preparação da carteira deve levar em consideração o nível de risco e os objetivos de vida do investidor. A partir daí, a alocação de carteira deve encontrar um equilíbrio entre risco e retorno. Por outras palavras, deverá acomodar aplicações de rendimento fixo que garantam segurança, mas também deverá ser capaz de procurar produtos de rendimento variável, que proporcionem retornos mais elevados, apesar da volatilidade.
Rendimento Fixo
Segundo os analistas, é recomendável começar com dois investimentos básicos em títulos fixos. O Tesouro Selic, para formar reservas de emergência, e Tesouros IPCA+ para objetivos de longo prazo, como comprar imóvel ou se aposentar.
Os títulos do Tesouro Direto apresentam o menor risco do mercado porque são garantidos pelo governo federal e oferecem retornos competitivos em relação a outros investimentos, como os CDBs. Temos títulos do tesouro no Brasil que podem fornecer uma rede de segurança para os investidores.
O Tesouro Selic é uma boa opção para reservas de emergência, pois é líquido. As reservas de emergência funcionam como um porto seguro e por isso esse dinheiro deve ser investido em produtos com as seguintes características: liquidez, para que possa ser sacado de forma imediata e fácil; baixo risco, em produtos mais conservadores, para proteger o seu capital; e barato, considerando custos de administração e custódia.
Rendimento Variável
Investimentos na renda variável envolvem a compra de ativos cujos retornos não são fixos, mas dependem do desempenho e das flutuações de mercado. A renda variável é conhecida por seu potencial de retorno mais alto em comparação com a renda fixa, mas também traz consigo maior risco. É importante notar que a renda variável é mais volátil do que a renda fixa e, portanto, envolve riscos mais elevados.
Caso o investidor tenha um apetite de risco mais ousado e deseje acessar um fluxo de renda variável, existem diversas opções à sua disposição: montar sua própria carteira de ações; escolher fundos de investimento com gestão ativa, nos quais o gestor selecionará os títulos; ou investir em um fundo de índice ou ETF, que refletirá o desempenho de um índice de ações.
Contratos por Diferenças – CFDs
Contratos por Diferença, frequentemente referidos como CFDs, são instrumentos financeiros que permitem aos investidores especular sobre as flutuações de preços de ativos subjacentes, como ações, índices, moedas, commodities e outros, sem a necessidade de realmente possuir os ativos subjacentes.
Fundos de ações
Assim como os ETFs, este é um método coletivo e baseado na recompra de ações dos investidores. Os fundos são administrados por um administrador experiente que utiliza estratégias de investimentos para investir como descrito nas atas do fundo. Nos fundos de ações o investimento, dedica a maior parcela de recursos a estes títulos, obrigações convertíveis e opções de compra de ações.
Fundos de investimento imobiliário
Os FIIs destinam grande parte de seu dinheiro em ativos e títulos relacionados ao mercado imobiliário. Esses fundos podem, podem ser classificados das seguintes formas:
Fundos de papel: Os investimentos são destinados principalmente em títulos vinculados ao mercado de imóveis, como imóveis imobiliários (LCI), certificados de dívida imobiliária (CRI) e nota hipotecária (LH).
Fundos de Tijolo: São investimentos destinados em grande parte a recursos para a compra de ativos físicos, como edifícios corporativos, negócios comerciais e armazéns industriais.
Diferente das outras modalidades de investimentos em fundos, os fundos de investimento imobiliário proporcionam uma distribuição de ganhos na forma de lucros. Os FIIs, também negociam suas cotas na bolsa de valores, igual ao fundo de índices.
Lembre-se de que nenhum investimento está isento de risco, e a renda variável pode resultar em perdas significativas. Portanto, é essencial tomar decisões informadas e gerenciar seus investimentos de acordo com sua tolerância ao risco e objetivos financeiros.