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Site lento: confira 3 fatores que contribuem para isso

Foto: NIKCOA/AdobeStock

Um relatório divulgado pela Conversion revelou que, no mês de outubro, o comércio eletrônico teve um pico de 2,47 bilhões de visitas em um único mês. Esse pico de usuários certamente contribui para uma lentidão na navegação, mas não é o único elemento que pesa nessa balança.

Há diversos fatores que podem influenciar quando falamos em um site que passa por lentidão e vão além do número de usuários. Os três principais serão detalhados a seguir. 

1. Plano de hospedagem 

Um dos primeiros pontos que afeta o número de acessos que um site consegue suportar é o plano de hospedagem contratado. Logo, ao planejar a criação de uma página é importante pensar não apenas no estágio inicial, mas também no que se deseja a longo prazo. 

Para quem trabalha com loja virtual, por exemplo, o período de Black Friday pode exigir planos mais robustos para suportar um número maior de acessos. Dentre os principais tipos de hospedagem, segundo a HostGator, empresa especialista na área, podemos destacar: 

  • Compartilhada: conta com múltiplos sites dividindo a infraestrutura de um servidor, sendo a mais econômica para iniciantes; 
  • VPS: opção de servidor virtual dedicado, oferecendo um pouco mais de controle por ter um espaço voltado apenas para um site; 
  • Dedicada: conta com um servidor exclusivo, além de oferecer total controle e suportar altas demandas de acessos; 
  • Nuvem: conta com diversos recursos em rede, além de alta disponibilidade pelo fato de todas as informações ficarem em servidores diferentes; 
  • WordPress: otimizada para WordPress, apresenta recursos importantes para quem quer trabalhar com esse tipo de site. 

Caso a loja tenha picos simultâneos acima de 100 acessos, é recomendado usar os planos VPS ou dedicado, onde um ambiente isolado é criado para o cliente. Nessa área, é possível escalar recursos para o site, e em caso crítico usar o auxílio da CloudFlare para ter melhor aproveitamento dos recursos”, explica Igor de Andrade, SysOps sênior da HostGator.

2. Otimização do site 

Outro fator importante quando falamos no número de acessos que um site suporta é o quão otimizado ele está. Quanto mais leve forem os elementos em sua composição, mais rápido ele fica por não exigir um tempo muito grande em seu carregamento. 

Neste ponto, um elemento importante a ser observado é o tipo de imagem que utilizado e se a página possui um número grande de vídeos. Se esses elementos estiverem de acordo, a experiência do usuário na página será melhor. 

Também vale mencionar que tanto os códigos quanto o banco de dados do site devem ser otimizados, garantindo uma melhoria no desempenho da página. 

Seu desenvolvedor deve ser atento para coletar padrões que tragam degradação de performance de sua aplicação, como, por exemplo, querys lentas no banco de dados escolhido. Por conta disso, recomenda-se uma boa modelagem de banco no desenvolvimento. Além disso, outra boa prática é a criação de índices no banco de desenvolvimento, conferindo ‘inteligência’ nas consultas que teu banco vai fazer e encontrando items em bancos maiores, por exemplo”, complementa.

3. Segurança 

Por fim, outro aspecto que pode afetar os acessos a um site é a segurança. Nesse sentido, mecanismos para detectar e mitigar ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) ajudam a manter a disponibilidade do site em situações de tráfego excessivo malicioso. 

A ferramenta que citamos acima, CloudFlare, disponibiliza por padrão mecanismos de defesa contra ataques DDoS de forma gratuita, assim como a opção ‘Estou sob ataque’, que pode ser usada de forma gratuita. Outra recomendação é colocar validação de bots automatizados com proteção de captchas, e o CloudFlare também fornece isso de maneira gratuita”, explicou o especialista da HostGator.

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