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Como essa startup quer impactar 3 milhões de pessoas até 2030

Foto: Anne Rafaela

Criada para fortalecer a cultura inovadora em universidades, governos e empresas, a Sapienza é a primeira franquia de inovação, empreendedorismo e educação empreendedora do Brasil.

No ano passado, foi indicada pela Academia Startup Awards como uma das 10 melhores empresas na categoria “iniciativa de educação do ano”. 

Além disso, quatro parcerias foram consolidadas em 2023: na Zona da Mata Mineira (Juiz de Fora), com o Hub da Inovação Moinho, em Sant’ana do Livramento, fronteira com o Uruguai, com a unidade da Campanha Gaúcha, e mais duas unidades internacionais, uma no Chile e outra na Itália, devem iniciar suas atividades este ano.

O Economia SC Drops conversou com Geraldo Campos, fundador e CEO da Sapienza para saber mais das metas para este ano e quais as estratégias para atingir a meta de 3 milhões de pessoas impactadas até 2030. Confira abaixo:

O lançamento da primeira franquia de inovação e empreendedorismo durante o Startup Summit em Florianópolis marcou um ponto alto para a Sapienza em 2023. Qual foi a inspiração por trás desse movimento estratégico?

Geraldo: Multiplicar o impacto da inovação, do empreendedorismo e da educação empreendedora junto aos territórios brasileiros é o que inspira a ideia de criar novas unidades da Sapienza no Brasil, com profissionais que estão alinhados aos valores que a gente acredita. Esse movimento tem o propósito de gerar oportunidades para profissionais e empreendedores e, ao mesmo tempo, potencializar os territórios onde venham a atuar, ajudando a melhorar a vida das pessoas, a transformar as organizações e fortalecer o ecossistema. Essa foi a inspiração.

Como a Sapienza pretende fortalecer essas parcerias e expandir ainda mais sua presença regional?

Geraldo: Nosso modelo de franquia requer que o franqueado compartilhe o conhecimento e as tecnologias da Sapienza, por meio da formação dos franqueados, do relacionamento com os atores do ecossistema, através das soluções aplicadas à realidade local. Quando a gente fala em tecnologias da Sapienza, estamos falando das ferramentas que usamos em nossas soluções associadas à nossa metodologia, aos conteúdos e ao propósito a serviço das demandas e necessidades específicas dos territórios onde os franqueados atuam.

Com a expectativa de iniciar duas novas unidades em 2024, uma no Chile e outra na Itália, quais são os principais objetivos da Sapienza nessas novas localidades e por que elas foram escolhidas?

Geraldo: Primeiro, é importante dizer que, desde a criação da Sapienza, em 2008, a internacionalização é um dos objetivos. Assim como já temos a Sapienza Brasil, sempre pensamos que poderíamos ter Sapienza Chile, Sapienza Itália ou em qualquer outro país. Alguns produtos nossos, inclusive, já foram traduzidos para o italiano, o espanhol e o inglês. Portanto, esse é um desejo que nasceu com a Sapienza. No Chile, a gente pretende fortalecer o movimento de inovação e empreendedorismo a partir da educação empreendedora para o ensino superior na América Latina, porque esse movimento ainda está iniciando. E o Chile é um dos principais polos do continente latino-americano na área de inovação, empreendedorismo e startups. Já a Europa é um dos principais protagonistas no processo de inovação e empreendedorismo, com características diferentes das norte-americanas e asiáticas. Boa parte dos direcionadores que temos no mundo hoje sobre educação empreendedora vem da comunidade europeia. Eu tenho uma relação afetiva com a Itália, sempre quis morar lá. Convivi com Domenico Demasi [sociólogo recém-falecido] e o nome Sapienza é resultado dessa experiência. Nosso parceiro lá pretende levar as soluções para o norte do país, onde mora, mas também para outras regiões da Europa onde atua e às quais visita regularmente. Em resumo, vamos atuar no Chile e na Itália pelo papel estratégico que cumprem na educação empreendedora. Um em nível latino-americano, a outra em nível mundial.

Como a Sapienza planeja colaborar com centros de inovação? 

Geraldo: Como um parceiro de negócios. Como um parceiro no desenvolvimento de soluções para o desenvolvimento do território onde o centro de inovação atua. Pretendemos criar um movimento coletivo, colaborativo e de coprodução de soluções para fortalecer os centros de inovação. Vamos promover o licenciamento de soluções da Sapienza na busca de impacto socioambiental, de inovação, empreendedorismo e, especialmente, na geração de receitas compartilhadas. Queremos ser muito mais do que fornecedores. Pretendemos criar uma sinergia de propósitos para construir um processo de transformação regional. Essa é a estratégia: a Sapienza quer ser parceira em soluções no e desenvolvimento territorial.

Quais os próximos passos da Sapienza?

Geraldo: No nosso modelo de franquia temos franqueados, licenciados e embaixadores. Pretendemos fortalecer essa rede e ampliar nossa atuação com governos, centros de inovação e empresas privadas. Além disso, vamos expandir, também, os braços da empresa, como a Sapienza Tech, a Sapienza Vet, a Sapienza Idiomas, a Sapienza Editora e a Sapiens Mídias. Pretendemos impactar três milhões de pessoas com essas ações.

Quais as principais metas para 2024?

Geraldo: Queremos chegar a 15 unidades da Sapienza no Brasil, se possível em todas as regiões do país, com as franquias impactando juntas em torno de um milhão de pessoas. Pretendemos também fazer parcerias com pelo menos 10 centros de inovação e fortalecer o processo de internacionalização a partir do Chile e da Itália.

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