A necessidade de conexão com o mercado é uma pauta que está em alta em virtude das recentes políticas de reindustrialização brasileira, tanto em nível nacional quanto estadual.
O movimento de uma nova industrialização baseada em modelos tecnológicos de automação, robotização e inteligência artificial mostra a necessidade de países emergentes se ajustarem à velocidade do pós-pandemia e aproveitarem oportunidades globais que emergem das incertezas resultantes tanto de conflitos armados na Europa e no Oriente Médio, quanto da insegurança política na América do Norte.
Ao mesmo tempo em que esse cenário gera oportunidades para países como o Brasil, também há a necessidade da criação de novas formas de relacionamento entre os atores da quádrupla hélice, principalmente das universidades.
Segundo dados da OCDE, MCTI e SciVal, organizações que acompanham e avaliam a produção em pesquisa e desenvolvimento, o Brasil é o país que mais possui publicações científicas e citações por dólar investido. Existe uma ampla qualificação em pesquisa, apesar de o país ter um dos menores orçamentos do mundo.
Instituições de pesquisa brasileiras sofrem dificuldades quanto a recursos para aquisição e manutenção de equipamentos e insumos para laboratórios, mesmo sendo um dos principais países em biodiversidade. É inegável o potencial do país para ser uma potência em deep biotech em curto espaço de tempo.
Diversos investimentos têm sido feitos para fortalecer pesquisas, laboratórios e pesquisadores, principalmente em universidades, na busca de fomentar a conexão com o mercado e gerar ciência de ponta, tecnologia para a indústria, impacto para a sociedade e para a economia, além de sustentabilidade para as universidades.
Como fazer a conexão com o mercado para a geração de valor e impacto, se ainda temos uma cultura e estrutura que inibe o empreendedorismo científico nas universidades? Talvez seja este o maior desafio de pesquisadores e universidades.
A Sapienza tem respondido a este desafio quando desenvolve programas e tecnologias que ajudam pesquisadores a se transformarem em empreendedores, criando deep techs, gerando spin-offs, startups, patentes e assegurando a proteção intelectual das soluções geradas em laboratórios.
“Somos parceiros das universidades na construção de programas de deep techs, colaborando com a universidade na formação de pesquisadores-empreendedores, por meio de metodologias e ferramentas de geração de negócios, tendo a pesquisa como alicerce. Auxiliamos na estruturação de softwares para laboratorios e modelos de negócios rentáveis para a universidade e pesquisadores. O intuito é prepará-los para se conectarem com empresas enquanto assessoramos o processo de negociação”, comenta Geraldo Campos, CEO da Sapienza Brasil.
Este movimento tem se intensificado e as universidades precisam ficar atentas. As deep techs podem ser uma excelente alternativa para a geração de novas formas de sustentabilidade às instituições de ensino superior. Além da retenção de cérebros e talentos, podem também destacá-las nos cenários nacional e internacional.
Instituições interessadas em apoio para o movimento das deep techs, a conexão com o mercado e tecnologias para laboratório podem contar com a expertise, a metodologia e as tecnologias da Sapienza.