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Sobre rotina e quase transformações

Foto: divulgação.

Quantas vezes você começou algo e não terminou?

Agora é o momento de dar uma pausa e refletir sobre como cada geração aborda o trabalho de maneira única, assim como cada pessoa. 

Você já pensou quais as possibilidades de usar os recursos que você tem disponível de forma mais sábia? Estou falando de tempo.

Sobre como organizar as coisas para que não fiquem complexas demais e insustentáveis como priorizar tarefas e pensamentos para uma história coerente e com o mínimo de ruído possível, como fazer escolhas e dizer não ao que tira foco.

O tempo. É sempre sobre ele. O recurso escasso e o mais valioso que possuímos.

O que fazemos – e não onde estamos – é o que realmente importa. E essa atenção que tanto cobramos dos outros acaba virando uma maldição para nós mesmos.

Quantas reuniões e chamadas de vídeo você já fez em que algumas pessoas nem estavam prestando atenção no que estava sendo dito? Quantos almoços em família você realmente deixou o celular de lado para ouvir aquela piada repetida da sua tia avó ou para brincar com o seu sobrinho?

E, novamente, eu não estou falando sobre o perigo da tecnologia em nossa rotina. 

No mundo do trabalho, priorizamos agilidade, inovação, capacidade de resposta, velocidade e o valor da conexão humana. Isso exige uma nova abordagem de gestão de tempo, envolvendo mudanças de poder, habilidades e estrutura.

O estado atual de colaboradores sobrecarregados, confusos e saturados cria riscos significativos, não apenas para a produtividade e o bem-estar, mas também para o crescimento sustentável do mercado e da sociedade.

Mas hoje, proponho uma reflexão sobre a nossa jornada interna, explorando a forma como nos relacionamos e nos comunicamos.

Gostaria de reformular a minha pergunta inicial, mas de uma perspectiva diferente: quantas vezes pensamos em começar algo e não seguimos adiante?

Nem sempre somos tão produtivos quanto gostaríamos, mas a entrega é muito relativa. Se soubermos quais tarefas precisamos de fato finalizar ou o que devemos deixar de lado para não perder o foco, isso é melhor do que não saber por onde começar.

Em meio ao sufoco e a pressão, sabemos que é preciso frequência e consistência, mas quando falamos isso, a pausa é fundamental para continuarmos

Fica um pouco mais fácil calcular tudo o que estamos fazendo e o quanto estamos nos dedicando para alcançar os nossos objetivos, pois sabemos como isso ocupa a nossa rotina. Mas conseguimos fazer o mesmo com o que não estamos fazendo? Talvez você esteja tentando fazer muitas coisas de uma vez só e esquecendo do essencial.

Vivendo uma quase transformação.

Às vezes, é preciso um choque para sinalizar que a mudança já está em andamento. É a cultura da mudança que nos permite a primeira pequena ação em busca de evolução.

A natureza tem um propósito simples e claro. O homem é que complica. O importante é seguir, sabendo para onde se deve ir e o caminho que pode ser evitado.

Quanto mais atenção você dá ao que não é para você, mais você adia o que realmente é.

Comece, mesmo que você ainda não se sinta pronto.

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Diretora de Marketing da Conecta Suite e embaixadora do The CMOs Marketers

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