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Fruki investe R$ 178 milhões e inaugura nova fábrica no Sul

Foto: divulgação.

Com investimento de R$ 178 milhões, a Fruki Bebidas, deu início em sua produção na nova planta industrial de Paverama (RS).

A fábrica alia alta tecnologia e sustentabilidade e tem capacidade de produzir 52 mil garrafas PET por hora na embalagem de 500 ml ou 30 mil/hora na embalagem de 2 litros.

A tecnologia também permitirá no futuro o envase de 3 litros, uma novidade que a empresa deve apresentar ao mercado ainda esse ano.  

No ano, a nova unidade tem capacidade de produzir cerca de 200 milhões de litros, que se somam aos 420 milhões da fábrica de Lajeado (RS), o que resulta num incremento de 50% na capacidade produtiva total.

Esse aumento impulsiona o crescimento projetado para os mercados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Neste momento, a nova planta produz refrigerantes FrukiFrukito e envasa a água mineral Água da Pedra.

A nova fábrica está embarcada no que tem de mais recente em tecnologia para o setor e vai marcar o aniversário de 100 anos da empresa com muita qualidade, inovação, cuidado com as pessoas e com o planeta. A linha adquirida é uma solução completa com conceitos da Indústria 4.0, aumentando a eficiência energética e confiabilidade dos equipamentos“, explica Júlio Nascimento, diretor industrial da Fruki Bebidas.  

Uma das tecnologias que destaca a eficácia da nova linha está na etapa de preparação da bebida e carbonatação, que é realizada a uma temperatura de aproximadamente 20ºC, reduzindo o gasto energético em até 30%.

A máquina de produção de garrafas pelo processo de sopro, além de oferecer uma economia no consumo de energia, permite o uso de embalagem mais leve, contribuindo para redução do uso de plástico em torno de 10%, mantendo a estrutura da embalagem. 

A embaladora, por sua vez, possibilita o uso de filmes extremamente finos e reciclados para a criação dos pacotes. A operação de paletização utiliza quatro robôs KUKA, garantindo a flexibilidade do processo com alta produtividade, interligados com a linha por meio da automação.

Em relação à economia de água, os efluentes gerados no processo serão destinados a estação de tratamento de efluentes. Essa tecnologia atende os parâmetros adequados para reuso em processos menos nobres, tais como caldeira, torres de resfriamento, sanitários e irrigação. Para esses procedimentos, também será captada a água da chuva.

Desde a elaboração do projeto, a fábrica foi planejada para conquistar a certificação FSSC 22000, internacionalmente reconhecida na área de segurança de alimentos e no setor de fabricação de alimentos e bebidas.

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