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5 formas de investir em startups com mais segurança

Ana Debiazi, CEO da Leonora Ventures
Foto: divulgação

Por Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora Ventures.

Investir em startups pode ser uma aventura emocionante, mas também traz consigo riscos significativos. No entanto, há estratégias e abordagens que os investidores podem adotar para aumentar a segurança de seus investimentos, proporcionando equilíbrio entre o potencial de retorno e a mitigação de riscos.

1. Diversificação de portfólio

Em vez de concentrar todo o capital em uma única empresa, os investidores podem considerar a criação de um portfólio diversificado, e isso normalmente acontece por meio de fundos de investimentos, como grupos de anjos, venture capital e venture builder. Apostar em várias startups de setores diferentes distribui os riscos e aumenta a probabilidade de que o sucesso de uma empresa compense eventuais perdas em outras. Uma abordagem equilibrada pode incluir setores emergentes, como tecnologia, saúde, fintech e sustentabilidade.

2. Associar-se a investidores experientes

Investidores institucionais geralmente têm expertise e recursos para realizar due diligence detalhada, avaliando não apenas o potencial de crescimento de uma startup, mas também os riscos associados. Participar de rodadas de investimento com players experientes também pode fornecer uma camada adicional de segurança.

venture capital, por exemplo,é caracterizado por seu apetite por risco. Assim, as startups desse nicho geralmente estão em estágios iniciais de desenvolvimento, o que significa que há incerteza sobre seu sucesso futuro. No entanto, esse risco é contrabalanceado pelo potencial de retornos significativos caso a companhia atinja o sucesso. Já o investimento em startups via venture builder é uma abordagem que difere do modelo tradicional. VBs são organizações que fornecem apoio estratégico, recursos compartilhados e financiamento para desenvolver e escalar várias ideias de negócios.

Portanto, investir em startups por meio de uma venture builder pode reduzir os riscos operacionais para investidores individuais. Eles não precisam se preocupar com a gestão do dia a dia, pois a organização assume muitas responsabilidades.

3. Análise rigorosa de due diligence

Isso envolve avaliar não apenas o modelo de negócios, mas também a equipe de gestão, a tração do mercado, a propriedade intelectual e a situação financeira da empresa. Os investidores devem buscar informações detalhadas e transparentes, fazendo perguntas críticas e avaliando os riscos potenciais antes de tomar qualquer decisão de investimento.

4. Acompanhamento ativo

Acompanhar ativamente o desempenho da startup e manter uma comunicação aberta com a equipe de gestão é essencial. Isso permite que os investidores identifiquem precocemente qualquer sinal de alerta e tomem medidas para proteger seus investimentos. Além disso, o envolvimento ativo pode proporcionar oportunidades para orientar estrategicamente a empresa em direção ao sucesso.

5. Compreensão do seu apetite ao risco

Cada tipo de investimento tem seus próprios riscos e benefícios. A escolha dependerá da fase de desenvolvimento da startup, das necessidades de financiamento e dos objetivos estratégicos da empresa, além do apetite do investidor. O cenário de investimento em startups é dinâmico e diversificado, oferecendo uma variedade de opções para empreendedores e investidores.

Embora investir em startups em estágios iniciais possa oferecer um grande potencial de retorno, também apresenta riscos mais elevados. Já apostar em empresas em estágios posteriores de desenvolvimento, quando demonstrou algum nível de validação e tração no mercado, pode ser uma opção mais segura, porém o valor de desembolso é muito maior.

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