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Sua jornada não precisa ser solitária

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Foto: divulgação.

A solidão do poder não é um mito, é uma realidade dura e, muitas vezes, silenciosa, especialmente para nós, pequenos e médios empresários. Quando começamos a liderar nossos negócios, estamos cheios de esperanças e sonhos, mas o que muitos não falam é sobre o peso da solidão que pode acompanhar esse percurso.

Na minha jornada, percebi que essa solidão vem do fato de estarmos constantemente tomando decisões cruciais, muitas vezes sozinhos. Diferente das grandes corporações, onde as decisões são compartilhadas por diversos níveis de gestão, no nosso caso, o suporte pode parecer escasso. A pressão para manter uma imagem de fortaleza e controle nos impede de mostrar nossas vulnerabilidades, afastando a possibilidade de procurar ajuda.

As pesquisas não mentem. Estudos mostram que a solidão pode realmente afetar nossa capacidade de liderar efetivamente, nos fazendo cair em armadilhas como o viés de confirmação. Além disso, os impactos na saúde são significativos – desde problemas cardiovasculares até questões de saúde mental como depressão e ansiedade. É um ciclo vicioso, onde o estresse e o isolamento se alimentam mutuamente, prejudicando não só a nossa saúde pessoal, mas também a saúde da nossa empresa.

Mas, como podemos enfrentar esse desafio? No meu caso, buscar redes de apoio foi um divisor de águas. A participação em grupos de networking e a busca por conselhos externos, seja através de mentorias ou adesão a conselhos consultivos, ofereceu não só um ombro amigo, mas também insights valiosos para o meu negócio.

O papel do conselho aqui é fundamental. Mais do que apenas uma fonte de aconselhamento, um conselho bem estruturado pode dividir o peso das decisões, trazendo novas perspectivas e desafiando nossas suposições. Isso não só alivia a solidão mas também conduz a melhores decisões de negócios.

Olhando para trás, percebo que a solidão do poder é um desafio superável. Não precisamos e não devemos enfrentá-lo sozinhos. A chave está em construir uma comunidade de apoio, onde podemos compartilhar nossas experiências, aprender uns com os outros e, acima de tudo, lembrar que ser vulnerável não é sinal de fraqueza, mas de força. Juntos, podemos transformar a solidão em uma jornada compartilhada de crescimento e sucesso.

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CEO da Br24 e Sócio do Conselho Mudando o Jogo.

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