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Sobre mudar de ideia

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Foto: divulgação.

Como perceber o final de um ciclo?

Não sei ao certo.

Ciclos nos envolvem, dançam, desfazem.

E, ao fim, talvez nos levem junto.

Ciclos terminam porque a vida quer te apresentar coisas novas.

Mas e os ciclos leves que não queremos que terminem?

Esses chegam de repente. E, muitas vezes, de repente se vão.

Sem ensaio, um intervalo ou fim.

Só nos damos conta quando sentimos que um ciclo não é mais apenas mais um ciclo. É “o ciclo”.

E de quantos ciclos somos feitos e desfeitos?

Alguns chamam de “day one”, outros demarcam como fases: “faculdade”, “formatura”, “infância”.

A verdade é que ciclos deixam de ser apenas momentos quando nos damos conta de que nos marcaram. Quando realmente prestamos atenção neles.

Já dei importância a ciclos antes de serem realmente importantes. Também não dei importância a tantos outros que mudaram muito em mim.

Em cada amanhecer, a vida nos convida a tentar, aprender e mudar. E, principalmente, a nos importar.

Muitos dizem que, se não nos encaixamos em algum lugar, devemos partir, mas poucos mencionam a dor de não encontrar espaço, o desconforto de ansiar por pertencimento, sem conseguir trilhar esse caminho, especialmente quando esse lugar é verdadeiramente significativo para você. Especialmente quando esse “lugar” não é físico.

Se você não reservar um tempo para você na sua agenda, seu corpo ou sua mente encontrarão um tempo para fazer isso.

Permita-se mudar de ideia. Permita-se sentir algo novo. Permita-se encerrar e começar ciclos. Permita-se sair do vício.

Perdoe as suas versões anteriores por não saberem o que você sabe hoje.

Tudo passa, mas para passar, leva tempo.

Alguns ciclos precisam de tempo, outros precisam de fim.

No ciclo certo, a gente reinicia.

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Head de marketing multicanal, professora e mentora de startups.

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