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O futuro do trabalho na nova economia

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Foto: Daniel Zimmermann/divulgação.

Você já parou para pensar no futuro do trabalho na nova economia? Esse foi o tema que Marcelo Fett, secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, apresentou no Encontro FACISC, que reuniu as associações empresariais do Estado.  

Estamos diante de um novo ciclo de desenvolvimento que apresenta oportunidades únicas. As empresas que querem se manter competitivas precisam estar atentas às mudanças, e as suas lideranças têm que definir estratégias efetivas para prosperar nesse novo cenário. 

De acordo com pesquisa da Dell computadores, 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram criadas. É um número assustador, mas está baseado na convergência de novas tecnologias como Inteligência Artificial, Genética, robótica e nanotecnologia, que vão gerar uma explosão de novas demandas profissionais. E, mesmo que não se confirme essa previsão arrojada, a tendência de surgimento de um grande número de novas profissões e demandas não previstas precisa estar no radar dos gestores. 

Um outro dado impressionante é a necessidade de novos profissionais na área de TI. O Brasil já tem uma demanda de 429 mil pessoas em 2024. E o país consegue formar apenas 46 mil profissionais do setor por ano. Um déficit que pode ter impactos fortes sobre a capacidade competitiva das empresas nacionais no cenário global. 

A Nova economia é baseada na criação de novos modelos de negócio com base tecnológica. Ela representa uma mudança de paradigma nos negócios e na sociedade, que exige uma nova atitude das pessoas, para preparar as empresas para esse novo cenário transformador. 

Uma série de competências sócio-emocionais vai ser exigida dos novos profissionais. Muito além das competências técnicas, é preciso desenvolver as pessoas para terem mais empatia, inteligência emocional, criatividade, resiliência, entre outras características. 

O ritmo de mudança está se acelerando, e uma grande janela de oportunidade se apresenta para os empreendedores nesse cenário. Além disso, a integração entre as 4 hélices da inovação: Governo, academia, sociedade organizada e, principalmente, a iniciativa privada, é fundamental para aproveitar essa nova onda. 

E o cenário geopolítico, com uma nova configuração da globalização, pode criar condições para o Brasil emergir como uma nova força industrial, com a possibilidade real de criar novas indústrias em setores estratégicos como microchips, energias renováveis, aeroespacial, sistemas de transporte de massa, defesa e saúde. Será que estaremos preparados para aproveitar essa oportunidade única para conquistar novos mercados?

Santa Catarina, que já é um estado líder em desenvolvimento econômico, pode dar um grande salto se abraçar estrategicamente essas oportunidades. Para isso acontecer, é fundamental investir na construção de novas cadeias produtivas e criar novas indústrias no estado. A possibilidade de uma verdadeira transformação de base tecnológica pode estar no futuro bem próximo. Uma transformação que, se realizada, pode gerar um novo salto de desenvolvimento econômico e social e criar as bases para um futuro muito mais promissor.  

E você, está pronto para o futuro do trabalho na nova economia?

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Estrategista de marcas, especialista em inovação de marketing, fundador da Nexia Branding e sócio-fundador do Fluxo.

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