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Sobre a arte de deixar ir

Foto: divulgação.

Outro dia, recebi uma mensagem de uma pessoa pedindo para escrever sobre um assunto específico. Respondi que tentaria.

Tentei, mas não senti aquele “tcham”.

Meus textos não surgem da necessidade de escrever sobre algo para alguém específico.

O que desperta a minha vontade de escrever é justamente não precisar escrever sobre tudo, nem ter opinião sobre tudo.

Quando comecei a juntar ideias soltas, pensei em expressar palavras que eu sentia, sem necessariamente esperar que outros se identificassem.

Surpreendentemente, muitas pessoas se identificaram.

Mas escrever sobre as nossas verdades pode inspirar alguns e incomodar outros.

De qualquer forma, ambos são formas de cura.

Quero escrever sobre o que me toca, sobre o que consigo olhar profundamente e que, de alguma forma, transforma.

Algumas pessoas e ambientes não combinam mais com você e a nova fase da sua vida. Assim como alguns textos não se encaixam no que realmente sentimos.

Tudo bem.

E mais uma vez, a vida aconteceu entre um amontoado de vontades não compreendidas.

De repente, um equilíbrio surge.

É preciso saber apreciar a beleza das pequenas conquistas.

Começar e finalizar um texto sem objetivo é uma delas.

Observe os ciclos onde seu coração vibra e a energia positiva se expande.

Quando você deixa ir, percebe que as coisas que são certas para você nunca o abandonam. Elas sempre retornam, mais claras e mais fortes do que antes.

A única coisa que você está deixando ir é a ideia de que a vida foi destinada a ser apenas morna e de que você não é o suficiente.

Organizar o que você sente também é caminhar.

Caminhe, que o caminho se abrirá.

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Diretora de Marketing da Conecta Suite e embaixadora do The CMOs Marketers

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