A Altenburg, fabricante de peças para cama, banho e decoração, estreia este mês uma nova fase na sua trajetória apresentando ao mercado um audacioso projeto de franquias. A primeira será inaugurada no dia 8 de maio, em Jaraguá do Sul.
Em 103 anos de história, a empresa tinha apenas como foco as lojas próprias, multimarcas e seu canal de e-commerce.
A primeira monomarca foi lançada em 1969, mas apenas em 2008 esse movimento ganhou corpo. Das 15 unidades, 10 estão no Sul e 5 em São Paulo.
Para implementar as franquias, a companhia adotou o modelo de crescimento espiral, começando com lojas próximas de onde está sediada.
“Com as franquias, achamos que é o momento de atacar novas áreas, ir além do sul, e entrar no sudeste, centro-oeste”, pontua o presidente da empresa, Tiago Altenburg.
O modelo foi pensado para ocupar espaços com áreas entre 85 e 120 metros quadrados. A depender do lugar escolhido, os investimentos devem circular por uma faixa de R$ 450 mil a R$ 800 mil, considerando a taxa de franquia de R$ 50 mil.
Fabrício Juvêncio, gerente de varejo da Altenburg, explica que o movimento dentro da Altenburg é salutar e que a empresa cumpriu ritos de mercado, como a estruturação de seu projeto de lojas monomarca:
“Com a consolidação deste canal, a crescente demanda de mercado neste segmento e a história sólida e resiliente de uma marca centenária endossam o nascimento de uma franquia já madura”.
Até o fim do ano, a previsão é que 3 unidades estejam em funcionamento. No médio prazo, a empresa trabalha com a abertura de cerca de 150 franquias, volume que tem o potencial para contribuir com 30% do faturamento de todo o negócio.
O primeiro franqueado da Altenburg tem história com a Altenburg. Thiago Papp até 2021 integrava o grupo de colaboradores. Desde então vem empreendendo em diversos segmentos. Em meados do ano passado, foi procurado para conhecer o projeto de franquias da marca.
“Quando o Tiago Altenburg me procurou fiquei lisonjeado, por conhecer a empresa, tradição, relevância e potencial”, celebra o empresário.
Quando questionado do porquê escolher a Altenburg, ele é categórico:
“Três fatores primordiais como qualidade de produto, tradição e credibilidade e a tecnologia e investimento no bem-estar do consumidor. Jaraguá do Sul tem um déficit no segmento de cameba, principalmente quando analisamos um tíquete com valor agregado. Existe uma demanda de mercado reprimida e que busca em cidades-polos produtos. Agora seremos referência e o objetivo é crescer cada vez mais”.