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Exportações de SC crescem 2,4% e alcançam U$S 995,5 milhões em abril

Foto: divulgação.

As exportações de Santa Catarina alcançaram U$S 995,5 milhões em abril, o que representa um crescimento de 2,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. A pauta exportadora catarinense segue liderada pelas vendas externas de proteína animal.

As exportações de carnes de aves atingiram US$ 171,6 milhões, um crescimento de 8,3%, incentivadas pela reversão parcial da queda dos seus preços internacionais.

Outro destaque foi o aumento de vendas para o México, que recentemente aprovou a isenção de tarifas de itens da cesta básica, resultando no aumento de 103,4% das exportações de aves para aquele país.

Segunda colocada no ranking das exportações catarinenses, as carnes de suíno sofreram impacto da redução da demanda na China e atingiram U$S 130,3 milhões, uma queda de 2% em abril se comparado ao mesmo período do ano passado. 

O segmento de bens de capital representou a terceira maior participação nas exportações catarinenses no quarto mês do ano, impactado pelo aumento da produção industrial em países que são importantes compradores.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, ressaltou que as vendas de bens de capital têm se beneficiado também das melhores condições internas de acesso ao crédito:

As exportações do setor de equipamentos elétricos, por exemplo, cresceram 17,7% em abril em relação ao mesmo mês de 2023, principalmente nas vendas de motores elétricos para os Estados Unidos e Alemanha. Destaco ainda as vendas para o Uruguai, que cresceram mais de 200%, saltando de U$S 564 mil em 2023 para U$S 1,9 milhão em abril deste ano”.

O setor automotivo também registrou expansão de 29,1% nas exportações em abril, para U$S 70,6 milhões. O estado é um importante fornecedor de partes de motores e acessórios para veículos.

Destaque para o México, que tem se tornado um destino com bastante potencial de crescimento em sua indústria automobilística.

O país aumentou as compras de maquinários como compressores de ar, registrando um incremento de 248,6% no mês em comparação com o mesmo período do ano anterior”, enfatiza o economista do Observatório, Arthur Della Vecchia.

O Estados Unidos continuam sendo os principais parceiros comerciais do estado, com aumento de 10,5% nas compras internacionais, para US$ 137,7 milhões em abril. A China segue em segundo, com compras de US$ 130,4 milhões do estado. 

Com o aumento de vendas de carnes de aves e também de peças para veículos, o México assumiu a terceira posição entre os maiores compradores de produtos do estado, tendo importado US$ 74,2 milhões

Importações

As importações catarinenses aumentaram 28% em abril em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado por atividades industriais de setores mais sensíveis aos juros, que favorecem a compra de insumos para o processo produtivo.

As compras de cobre e de alumínio, matérias-primas tanto para a indústria de equipamentos elétricos quanto para a de máquinas e equipamentos, registaram aumentos respectivos de 53,3% e 30,8%. Outros produtos ligados a esses setores são os transformadores elétricos, com alta de 33,2%, o zinco, que cresceu 226,7%, e os revestimentos de ferros laminados planos, com incremento de 87,4% com relação a abril do ano passado.

As compras de insumos para a indústria automotiva também registraram alta em abril contra igual período do ano anterior, principalmente nas importações de pneus de borracha (55,6%), partes e acessórios para veículos (47,6%) e partes de motor (126,6%)

O consumo das famílias em nível elevado continua incentivando a indústria de embalagens plásticas catarinenses, o que estimula a importação de insumos para sua produção. As importações de polímeros de etileno cresceram 96,4% e as de polímeros de propileno aumentaram 93,5%

Entre os principais países de origem das importações catarinenses, a China mantém o primeiro lugar com U$S 1,2 bilhão em produtos vendidos, um aumento de 35,2%.

O Estados Unidos permanecem na segunda colocação, com um total de U$S 240,1 milhões em embarques, valor 59,1% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado. A terceira posição entre as principais origens das importações ficou com o Chile, com US$ 195,7 milhões

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