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Como pensa um profissional fora da curva

Foto: divulgação.

O ser humano é imprevisível, e o comportamento dele mais ainda. Até porque, cada um de nós está lidando com uma batalha interior cheia de sonhos, medos e desafios.

Um grande amigo meu chamado Maurente sempre me dizia durante as longas conversas na redação da TV, nos plantões de domingos que, ‘cada um sabe onde o calo aperta’.

Mas a gente quer responder a tudo e a todos. E esquecemos que somos ‘ser humano’.

Quer um exemplo? Tem profissional que, se ficar por uma hora sem ver as mensagens do WhatsApp da empresa, tem a sensação de estar fora do time. É nítida a necessidade de mostrar ‘serviço’ ou ‘presença’, mesmo que de forma remota. A insegurança em si próprio pode ser uma das explicações.

Mas quem pensa fora da curva, age de forma diferente. Ele tem a capacidade e o discernimento de aplicar uma técnica infalível no mundo dos negócios: o comportamento é sempre mais importante que a técnica. E valores, a gente treina.

Não importa se ele é generalista (dominar várias áreas) ou especialista (dominar uma área específica). O ‘fora da curva’ busca ser especialista em pessoas.

Certamente você já ouviu que, quem entende de pessoas, entende de negócios, mesmo sabendo que a Inteligência Artificial veio para facilitar a vida de todos.

Quem pensa fora da caixa, transforma problemas em oportunidades – como na oratória; usa a tecnologia ao seu favor – como na oratória; erra e aprende com o erro – como na oratória.

Mas para lidar com outro ser humano também é preciso de inteligência emocional. E como é possível adquirir essa habilidade? A resposta está no ‘fortalecendo o autoconhecimento. ’ Especialistas afirmam que devemos treinar o que já somos bons. Na prática, é o mesmo que potencializar o que a gente ama fazer e nos faz bem.

Recentemente, ao apresentar um evento dentro de uma grande empresa multinacional, para mais de 600 pessoas na plateia, pedi para que eu pudesse entrar no palco pela direita. Por quê? Porque assim funciono melhor, respeito o meu jeito e estilo de comunicar. É autoconhecimento.

Vivemos na velocidade 5.0 da indústria, da tecnologia, da inovação e até da oratória moderna. Mas não esqueça que a vida é uma eterna exploração.

Se preciso for, troque de cursos, de áreas, de empresas ou de cidades e até de país. Mas não substitua o interesse em entender, escutar, compreender e se comunicar com outro ser humano.

Washington Olivetto disse, certa vez em palestra, que “a boa comunicação é aquela que respeita a inteligência do ser humano”.

É assim que pensa um profissional fora da curva.

É assim que deve pensar um bom orador.

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Especialista em comunicação, mentor, professor de oratória, assessor de imprensa e palestrante.

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