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Cultura organizacional e sua importância na abordagem sistêmica

Foto: divulgação.

Por Gerson Luiz Zimmer, diretor da NION.

A cultura de uma organização ou qualquer grupo de pessoas é um reflexo dos valores, crenças e comportamentos dos líderes do grupo. É o resultado do modo como diversos grupos humanos foram resolvendo seus problemas ao longo da história.

Quanto este grupo atendeu ou não as ordens sistêmicas, ditará o seu sucesso ou fracasso para o alcance dos objetivos, sendo fruto direto das pessoas e seus sistemas que modelaram sua forma de ser e agir coletivamente.

A formação da cultura organizacional, origina-se basicamente de 3 fontes:

  • As crenças, valores e suposições dos fundadores da organização.
  • As experiências adquiridas entre os membros do grupo com a evolução da organização.
  • Novas crenças, valores e suposições trazidas por novos membros e novas lideranças, que foram se incorporando à organização ao longo do tempo.

Isso tudo gera um emaranhamento na maioria das vezes, que se a cultura não for forte, a entrada de novos líderes, sócios ou membros acaba influenciando o sistema de forma a gerar mais emaranhamento. Como consequência temos: as dificuldades do desenvolvimento da organização, relações de trabalho ruins, baixa produtividade, comunicação difícil entre outros. Tudo isso, quando os membros da organização não forem conscientes das suas dinâmicas e das dinâmicas do sistema e não agirem para tornar o ambiente organizacional mais saudável e produtivo.

Quando a cultura é forte e os fundamentos englobam uma visão sistêmica, o natural é se manifestar a performance e prosperidade, em resumo mais resultados. Este ambiente é naturalmente percebido como salutar, onde as pessoas se sentem engajadas, envolvidas, comprometidas. Os resultados acontecem naturalmente, sem necessidade de tanto esforço, sendo a performance (resultado) fruto do potencial da organização liberado.

Este desenvolvimento depende inicialmente dos fundadores e das lideranças que estão e que passaram pela organização, pois tudo isso gera um campo de memórias muito bem definido por Rupert Sheldrake (2013) na teoria dos campos morfogenéticos.

Para isso, as lideranças devem entender as dinâmicas e estar consciente das projeções de seus sistemas. Isso dará condição para o desenvolvimento de uma cultura que apoie a organização no cumprimento de seu propósito; missão; visão e valores. Pontos chaves que dão clareza a identidade, sendo apoiada pelo desenvolvimento integral dos líderes.

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